10/12/2025

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Ídolos chegaram, Olimpíada vai começar e é bom aproveitar: vai demorar para ter novos Phelps e Bolt

Bruno Doro e Gustavo FranceschiniDo UOL, no Rio de Janeiro.

Michael Phelps acena para os fãs após marcar o melhor tempo de 2014 nos 100m borboleta
Lendário em sua modalidade é a última Olimpíada para Phelps.
Usain Bolt garantiu vaga nos 200m do Rio 2016
Pode ser a última chance para ver Bol em Olimpíadas.

A maratona vencida com os pés descalços de Abebe Bikila, a nota 10 de Nadia Comaneci, Jesse Owens enfrentando o nazismo e a medalha atirada no rio de Muhammad Ali. Quem gosta de esporte cresceu ouvindo histórias como essas. No futuro, não se engane, é de Michael Phelps e Usain Bolt que você vai falar. A partir desta sexta (5), às 20h, quando começa a cerimônia de abertura, os dois começam a escrever o último capítulo de suas carreiras. E, por uma obra do acaso, em solo brasileiro. Na primeira passagem dos Jogos pela América do Sul, a Rio-2016 terá a honra de vivenciar o adeus de dois dos maiores atletas da história.

Os últimos passos (ou braçadas) têm data marcada. Phelps deve cair na piscina pela primeira vez no domingo (7), para o 4×100 m livre. Depois, serão mais seis dias seguidos de competição tentando terminar a carreira com mais que as 22 medalhas que possui hoje. Quando a primeira semana acabar, é hora de olhar para Usain Bolt. O jamaicano começa sua participação no dia 13, com as eliminatórias dos 100 m, e vai até o dia 19, na decisão do 4×100 m. Ele pode ser o primeiro a ser tricampeão na prova mais nobre do esporte e somar até nove ouros na carreira.

Em uma competição tão grande, não faltam atrações: os profissionais do tênis, o Dream Team no basquete ou até mesmo os brasileiros mirando o top 10 do quadro de medalhas e boas chances, como Arthur Zanetti, Isaquias Queiroz ou as seleções de vôlei. Só que as atrações principais são outras. Quando a Rio-2016 acabar, nadar e correr voltarão a ser disputas equilibradas. Até lá, você tem uma última chance de ver Michael Phelps e Usain Bolt nas piscinas e pistas. Sorte do Rio de Janeiro.

Quem vai brilhar além dos dois

 

  • Novak Djokovic

    O número um do tênis já seria, naturalmente, o favorito ao ouro olímpico. Só que Roger Federer não veio ao Rio e Rafael Nadal está baleado. O sérvio tem tudo para dominar a disputa nas quadras e ser um ícone da Rio-2016 fora delas.

    Imagem: Ye Pingfan/Xinhua

  • Simone Biles

    Aos 19 anos, a ginasta americana vai para a primeira Olimpíada da carreira como um fenômeno. Tem dez títulos mundiais, incluindo três individuais gerais e dois por equipe. Se os EUA são favoritos ao ouro, boa parte disso se deve a Simone.

    Imagem: Alex Livesey/Getty Images

  • Kevin Durant

    O basquete masculino historicamente tem um dono nos Jogos Olímpicos: os EUA. No Rio, liderar essa conquista que parece fácil é missão de Durant, novo contratado do Golden State Warriors, que tem a missão de ocupar o espaço de Lebron e Kobe.

    Imagem: Ronald Martinez/Getty Images

  • Katie Ledecky

    Outro jovem fenômeno dos EUA. A nadadora tem só 19 anos nove títulos mundiais. Em 2012, apresentou seu cartão de visitas aos Jogos com um ouro aos 15 anos de idade. No Rio, tem tudo para dominar quase todas as provas de nado livre.

    Imagem: AP Photo/Michael Sohn

  • Mo Farah

    Nascido na Somália e naturalizado inglês, o fundista foi uma das principais atrações da última Olimpíada com ouros nos 5.000 m e 10.000 m. Desde então, repetiu as conquistas em dois Mundiais de atletismo e é amplo favorito na Rio-2016.

    Imagem: OLIVIER MORIN/AFP

  • Serena Williams

    Se a recordista de títulos de Grand Slam não dá espaço para ninguém no circuito mundial, por que faria isso na Olimpíada? Aos 34 anos, ela já tem incríveis quatro ouros no currículo, três em dupla e um em simples, em Londres-12.

    Imagem: Tim Ireland/AP

  • Teddy Riner

    O judoca francês não perde nenhuma luta desde 2010. Desde que apareceu no cenário mundial, os pesos-pesados do esporte passaram a ser menores e mais ágeis. Ainda assim, ninguém conseguiu destronar Riner, favorito absoluto.

    Imagem: AFP PHOTO / MIGUEL MEDINA

  • Elena Delle Donne

    O basquete feminino dos EUA venceu as cinco últimas edições dos Jogos Olímpicos e não tem rival à altura atualmente. Elena Delle Donne, atual MVP da liga americana, é hoje o maior expoente de uma geração especialmente talentosa.

    Imagem: Jayne Kamin-Oncea/Getty Images

 

 

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