19/09/2024

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Curtindo Coldplay e dando ‘reset’, Federer começa no 20º ano da carreira busca por seu 20º Slam; confiram !

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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br

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Federer estreia nesta terça no US Open
Federer estreia nesta terça no US Open

Aproveite enquanto pode. A frase se aplica muito bem a Roger Federer e seu atual momento no tênis.

Aos 36 anos, o suíço, que está em sua vigésima temporada no circuito da ATP, está jogando em alto nível e ainda segue entre os melhores do mundo. Há quem diga até que Federer está vivendo seu auge.

E a forma como ele atingiu isso foi de certa forma até inesperada.

O que estamos vendo de Roger Federer atualmente, com 35 vitórias e apenas três derrotas no ano, dois títulos de Grand Slam e dois Masters 1000, é algo inédito. Rod Laver e Pete Sampras ganharam seu último Slam com 31 anos, Bjorn Borg foi com 25.

Quando venceu Wimbledon no mês de julho, Federer se tornou o homem mais velho a ganhar um Major na Era Aberta do tênis – de 1968 em diante.

Ele pode não ser número 1 do mundo, tal posto atualmente pertence a Nadal, mas até o momento o suíço foi sem dúvida o melhor tenista do ano, ainda mais levando em conta que venceu os três duelos contra seu maior rival na temporada.

E no US Open deste ano, ele busca ampliar ainda mais sua soberania como maior vencedor de Grand Slams de todos os tempos, onde pode vencer seu 20º Major.

  • Novo técnico e “novo” backhand

Um dos principais “segredos” do ano mágico de Federer começou em 2016, quando ele contratou Ivan Ljubicic para ser seu técnico. Ljubicic foi número 3 do mundo e é o único treinador do suíço que jogou contra ele como profissional.

Além de saber os pontos fracos e fortes, Ljubicic já era técnico de Milos Raonic, um dos principais rivais da nova geração de Federer e é vizinho de Novak Djokovic em Mônaco.

Mas antes de poder provar seu valor, Ljubicic viu Federer sofrer um acidente doméstico enquanto dava banho em suas filhas e machucar o joelho. O jogador fez uma artroscopia, mas voltou cedo demais e encerrou seu ano após Wimbledon.

Com seis meses para se recuperar, Federer voltou renovado. Mais costumado com a raquete de cabeça maior que as anteriores, ele aprimorou seu backhand, que era considerado seu ponto fraco, e venceu o Australian Open diante de Rafael Nadal.

  • O tempo cura tudo

O principal motivo pelo qual Federer ainda está jogando em alto nível: ele cuida de seu corpo. Ao longo de sua carreira, o suíço sempre se notabilizou por ter movimentos pouco forçados, empunhaduras que não exigem tanto dos braços e golpes suaves.

Mais do que isso, o essencial em 2017 tem sido o descanso. Federer pulou a temporada de saibro inteira e depois de Wimbledon ficou quase um mês sem jogar. Ao sentir dores nas costas após a derrota na final do Masters de Montreal contra Alexander Zverev, ele se retirou de Cincinnati, sem forçar, para estar apto no US Open.

“O tempo longo parado me rejuvenesceu e foi importante para resetar minhas ideias sobre o jogo”, disse, segundo o jornal “New York Times”.

  • Relaxar é importante

Por ser um esporte individual, o tênis exige muito dos atletas, ainda mais com jogos diários e um esforço como em nenhum outro esporte. Mas o suíço arranjou tempo para relaxar.

Durante o Masters de Montreal, Federer foi ver um show do Coldplay durante a semana, segundo o “NYT”. Ele gostou tanto que repetiu o concerto da banda inglesa na noite seguinte, já que viajou para o Canadá sem sua esposa e seus quatro filhos.

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