08/12/2025

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Claudia Gadelha sobre o MMA nos EUA: ‘Ou você ama, ou você respeita’; confira.

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Claudia Gadelha está morando fora do Brasil há cerca de dois anos para se dedicar ao MMA cada vez mais. Getty Images.

Do Zigzagdoesporte.com.br por espnW.

Claudia Gadelha está morando fora do Brasil há cerca de dois anos para se dedicar ao MMA cada vez mais. Getty Images.

Claudia Gadelha iniciou a vida nas artes marciais aos 14 anos, na academia Nova União, Rio de Janeiro. Ex-aluna de Dedé Pederneiras, formador de grandes campeões como José Aldo e Renan Barão, ela sempre competiu jiu-jitsu e entrou em um octógono pela primeira vez aos 18 anos. A migração do jiu-jitsu para o MMA deu-se por questões financeiras e, com apenas dois meses de treino, Gadelha iniciava sua carreira na nova modalidade.

Durante 14 anos, Claudinha treinou na mesma equipe e com o mesmo time, mas há dois anos ela saiu do Brasil em busca de desenvolvimento. Hoje, ela mora em Las Vegas e treina no Instituto de Alta Performance do UFC.

Entre o desafio de se adaptar a ficar longe do time o qual havia passado metade de sua vida, bem como da família e dos amigos, ela teve algumas descobertas, como o valor que o americano dá para a luta. “O americano valoriza muito a luta, vê de uma forma diferente. Sinto que o público brasileiro que não gosta de luta, ou ama ou odeia. Já nos Estados Unidos, ou você ama ou você respeita. ” – disse em entrevista ao espnW.

Ela também contou que acredita ser uma questão cultural e que o americano ama o esporte independente da modalidade. “Se eles não seguem o MMA, eles também não odeiam. Mas, apesar da cultura, no Brasil estamos conquistando cada vez mais fãs” – completou Claudinha.

Para a peso-pena, o que mais falta dentro do esporte no Brasil são ídolos e à medida que eles vão aparecendo, as pessoas vão se identificando e se aproximando cada vez mais do esporte. “É diferente nos Estados Unidos. Aqui eles já praticam o wrestling há muito mais tempo que nós, existe também o pró wrestling que é o ‘MMA fake’ e é gigante aqui, o telecatch também é antigo. Acredito que isso pode mudar, mas é questão de tempo”, disse.

Com grande mudança no esporte e crescimento da modalidade de uns tempos para cá, Claudinha ressaltou que o que antes era visto como briga, hoje é visto como profissão e isso é um grande passo para sua carreira. “Não é briga, não é porrada, é esporte” – finalizou Gadelha.

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