Nem mesmo o arquirrival Daniel Cormier deu trabalho a ele nos encontros que tiveram.

Mas ser o maior da história não depende apenas do que é feito dentro do octógono. E Jon Jones derrapou demais fora dele!

Foram quatro detenções em sua carreira. A mais grave delas em 2015, quando se envolveu em um acidente automobilístico e fugiu sem prestar socorro a uma mulher grávida.

Foram ainda mais quatro problemas em exames antidoping, com duas grandes suspensões e mais duas situações ‘perdoadas’, mas de grande repercussão dentro do esporte. Na primeira delas, chegou até a se internar para tratar um vício em cocaína. Na segunda, nesta semana, ‘obrigou’ o UFC a trocar a cidade de um evento com menos de uma semana de antecedência.

12 de abril de 2008: Jones faz sua estreia no MMA professional e vence Brad Bernard em um nocaute em um minuto e meio no FFP.

9 de agosto de 2008: Jones estreia no UFC já com um cartel invicto de seis vitórias. Ele vence o brasileiro André Gusmão na decisão unânime dos jurados.

5 de dezembro de 2009: Ele não é imbatível! Ou quase isso! Jon Jones perde para Matt Hamill. Mas apenas porque foi desqualificado por um golpe ilegal.

19 de março de 2011: É campeão! Jon Jones nocauteia Maurício Shogun no terceiro round e conquista o cinturão dos meio-pesados do UFC.

24 de novembro de 2011: Jones é detido em um estacionamento de um clube de strepetease. Ele estava dirigindo com carteira de motorista suspensa.

19 de maio de 2012: Jones bate seu carro em um poste e é detido de novo por se negar a fazer teste do bafômetro. Depois, admitiu estar dirigindo embriagado.

23 de agosto de 2012: Dan Henderson, que desafiaria o cinturão de Jon Jones, se machuca e Jones se nega a enfrentar Chael Sonnen, que o substituiria. Pela primeira vez na história, o UFC tem que cancelar um evento.

4 de agosto de 2014: Jones e Cormier lutam antes da hora. Os dois se envolvem em uma confusão durante encarada e rolam no chão brigando. Ele é multado e condenado a fazer 40 horas de serviço comunitário.

3 de janeiro de 2015: Jones e Cormier finalmente lutam pela primeira vez. Jon vence em uma dominante decisão unânime e chega à oitava defesa de cinturão consecutiva.

6 de janeiro de 2015: Um exame antidoping revela uso de cocaína de Jon Jones. Ele se interna em uma clínica de reabilitação no dia seguinte.

27 de abril de 2015: Jones se envolve em um acidente de carro e foge sem prestar auxílio a uma mulher grávida. Ele se entrega à polícia, mas tem o cinturão retirado pelo UFC. Depois, é condenado à 18 meses de liberdade condicional.

29 de março de 2016: Jones é preso por violar os termos da liberdade condicional por se envolver em corrida de carros e xingar um policial. Ele é condenado a fazer aulas para controlar a raiva.

23 de abril de 2016: Jones volta a competir e vence Ovince Saint Preux por decisão para conquistar o cinturão interino.

6 de julho de 2016: Na semana do UFC 200, Jones é flagrado por uma suposta violação do exame antidoping e tem que ser retirado da luta. Ele chora e alega inocência, mas acaba punido com um ano de suspensão e tem o cinturão interino retirado.

VÍDEO: Repórter pergunta de doping, ouve vaias e é atacada por Jon Jones: ‘Você é péssima’

29 de julho de 2017: Jones finalmente luta com Cormier e desta vez nocauteia para recuperar o cinturão.

22 de agosto de 2017: Jones é notificado por violação de doping mais uma vez. A vitória contra Cormier acaba anulada, Jones perde o cinturão mais uma vez e é suspenso por mais 15 meses.

23 de dezembro de 2018: Menos de uma semana antes do retorno, Jones é pego no doping mais uma vez. Mas agora não por culpa dele – ao menos é o que garante o UFC. O resultado seria ainda um vestígio do doping anterior. Em uma decisão sem precedentes, Dana White resolve mudar o evento de local e o tira de Las Vegas para Los Angeles para que Jon Jones possa lutar.