Resumo da rodada na Champions League; jogos da terça-feira.
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Do Zigzagdoesporte.com.br por Carlos Machado por espn.com.br.
Em dia de recorde de Casillas, Porto vence, assume liderança e amplia crise do Chelsea.

O confronto entre Porto e Chelsea, realizado nesta terça-feira, no Estádio do Dragão, tinha inúmeros atrativos. Além do próprio jogo em si, o principal do grupo G da Champions League, Casillas, goleiro do time português, reencontrava José Mourinho, seu comandante no Real Madrid, e quebrava o recorde de jogos no torneio europeu, com 152 participações.
Para a felicidade do goleiro espanhol, o Porto levou a melhor e venceu por 2 a 1, com gols de André André e Maicon. Willian, de falta, balançou as redes para o Chelsea, que amplia sua crise neste início de temporada. O time de José Mourinho é apenas o 14º colocado no Campeonato Inglês e, com três pontos, não está entre os classificados neste momento na chave da Champions.
Os portugueses, por sua vez, pulam para a liderança do grupo G com quatro pontos, ao lado do Dynamo de Kiev, que, fora de casa, derrotou o Maccabi Tel Aviv por 2 a 0. Os israelenses ocupam a última colocação, com nenhum ponto conquistado.
RECORDISTA BRILHA E FALHA
Casillas começou o jogo mostrando que ainda pode atuar em alto nível. O ex-goleiro do Real Madrid impediu gols do Chelsea. Aos cinco minutos, Fábregas bateu de fora da área, e o goleiro espalmou. Em seguida, Porto surgiu frente a frente com o goleiro, mas parou em grande defesa com os pés.
Para completar a alegria de Casillas, Brahimi fez grande jogada, driblou Ivanovic e bateu para grande defesa de Begovic. No rebote, contudo, André André finalizou de cabeça e balançou as redes.
Mas no último lance da primeira etapa, Willian bateu falta e deixou tudo igual. Casillas falhou no lance, já que o brasileiro chutou no canto no qual o goleiro estava posicionado. O espanhol, porém, havia partido para trás da barreira.

Lewandowski faz mais três, Bayern atropela e acaba com invencibilidade de time croata.

Robert Lewandowski segue com o cheiro do gol. Nesta terça-feira, em partida válida pela segunda rodada do grupo F da Uefa Champions League, o atacante polonês balançou as redes mais três vezes e foi um dos destaques da massacrante vitória do Bayern de Munique sobre o Dínamo Zagreb, por 5 a 0.
“Um dos” porque seria injustiça atribuir apenas ao camisa 9 os méritos de uma grande atuação do Bayern na Allianz Arena. A fragilidade do adversário, claro, também entra na balança, mas vale lembrar: o Dínamo não sabia o que era perder há 45 jogos e estreou na Champions vencendo o Arsenal na Croácia.
Acontece que Lewandowski vive momento iluminado. Desde a última terça, quando fez cinco gols no Wolfsburg, o atacante marcou dez vezes. Em apenas três jogos! Nesta terça, ele fez o segundo, o quarto e quinto tentos do Bayern, sendo o último um golaço, por cobertura, após bela troca de passes.
O caminho para a goleada foi aberto pelo brasileiro Douglas Costa, aos 14 minutos de jogo. Em seguida, em menos de dez minutos, o Bayern abriu 4 a 0: aos 21, Lewandowski ampliou; aos 25, Gotze deixou o seu; e, aos 28, o polonês voltou a marcar. O quinto tento, do camisa 9, foi o único do segundo tempo.

LEWANGOLSKI
Eram seis minutos do segundo tempo quando Lewandowski marcou seu primeiro gol contra o Wolfsburg, na última terça-feira. Só naquele jogo, ele fez mais quatro e iniciou uma série impressionante, com dez bolas nas redes em um intervalo de apenas 184 minutos – uma a cada 18min.
O segundo tento contra o Dínamo ainda teve um sabor especial para o artilheiro. Foi seu 25º gol na Champions, em 42 partidas. Exatamente o mesmo número de jogos que Lionel Messi precisou para chegar à marca – só Inzaghi (30), Nistelrooy (30), Mario Gomez (39) e Benzema (41) a alcançaram em menos.
UM MASSACRE

Se eram 45 jogos de invencibilidade do Dínamo, foram necessários apenas 45 minutos ao Bayern para exterminar os croatas. Os números dão uma boa ideia do massacre visto já na etapa inicial: foram 12 chutes a gol (oito certos na meta do goleiro Eduardo) e 72% de posse de bola só no primeiro tempo.
O Bayern jogava tão bem que a ajuda da defesa do Dínamo era dispensável. Ainda assim ela veio: no primeiro gol, Eduardo aceitou gol em seu canto; no segundo, o zagueiro Filip Benkovic se atrapalhou e deu a bola nos pés de Thiago Alcântara; e, no terceiro, o goleiro levou um frangaço no chute de Gotze.
E AGORA?

Oito gols marcados, nenhum sofrido e seis pontos em duas partidas. É essa a situação do Bayern de Munique, no topo do grupo F da Champions. Teoricamente a segunda força da chave, o Arsenal é lanterna, como único time sem nenhum ponto ganho, após a derrota por 3 a 2 sobre o Olympiacos.
O Dínamo, que não sabia o que era derrota desde o dia 27 de novembro de 2014, divide a segunda colocação com o Olympiacos, com três pontos – as duas equipes venceram seus jogos contra o Arsenal. Os croatas recebem os gregos na terceira rodada, enquanto o Bayern visita os ingleses, em Londres.
Antes dos próximos compromissos pela Champions, o Bayern tem jogo difícil contra o Borussia Dortmund, no domingo, às 12h30 (de Brasília), pelo Alemão. No Campeonato Croata, no sábado, o Dínamo Zagreb, líder, visita o Inter Zapresic, sexto colocado na liga local.

Barcelona sofre sem Messi, mas vira em dois minutos e vence o Bayer
Thiago Arantes, de Barcelona, para o ESPN.com.br.

O Barcelona sofreu muito em sua segunda partida pelo grupo E da Champions League. Sofreu pela falta de intensidade no primeiro tempo, de organização no segundo e pela falta de Messi o tempo todo. Mas, com dois gols nos dez minutos finais, conseguiu vencer o Bayer Leverkusen por 2 a 1 e assumir a liderança, com 4 pontos ganhos.
O primeiro jogo do time catalão pela Liga dos Campeões no Camp Nou após o triplete era, também, o primeiro do time sem Lionel Messi, que se machucou no sábado, contra o Las Palmas, e ficará sete semanas afastado.
Ao contrário do que se imaginava, o técnico Luis Enrique não mudou o esquema tático. Ele manteve o 4-3-3, com o jovem Sandro Ramírez pela direita, ao lado de Luis Suárez e Neymar. O meio-campo era o titular, com Busquets, Iniesta e Rakitic, e na defesa, Daniel Alves voltava à lateral-direita, e Mathieu jogava pela esquerda no lugar de Jordi Alba, ainda sem condições de participar por 90 minutos.
No Bayer Leverkusen, o técnico Roger Schmidt tinha como estratégia um 4-4-2 com defensores fixos e a ideia de propor um jogo rápido, com muita pressão na saída de bola e um ritmo caótico.

Foi o que se viu nos primeiros minutos. O Leverkusen pressionava com até seis jogadores marcando no campo de ataque, e o Barcelona, perdido em seus erros de saída de bola e sem chegada ao ataque, sofria.
O gol dos alemães poderia ter saído aos 2 minutos, quando Bellarabi avançou pela direita e cruzou para o centro da área. Ter Stegen, bem colocado, fez a defesa. Ou aos 19, quando Kampl recebeu na área, enganou Mascherano com um drible de corpo e chutou para fora.

O Barcelona, perdido em meio à intensidade do rival e sem conseguir controlar o jogo, teve boa chance com Sandro, aos 11 minutos. Após tabela com Suárez, o canário ficou na marca do pênalti e chutou para ótima defesa de Bernd Leno.
Aos 22 minutos, o Leverkusen abriu o placar. Depois de cobrança de escanteio de Calhanoglu, o grego Papadopoulos ganhou a disputa com Mathieu e aproveitou-se da saída tardia de Ter Stegen para marcar de cabeça.
O gol não diminuiu o ritmo dos alemães, que poderiam ter marcado o segundo com Bellarabi, em outra arrancada, agora pela ponta esquerda. Depois de ganhar de Piqué na corrida e deixar o zagueiro no chão com um drible, o alemão chutou forte, quase na pequena área. Ter Stegen recuperou-se da falha do gol com uma ótima defesa.
No fim da primeira etapa, o Barcelona melhorou. E o empate esteve muito próximo, em duas conclusões na mesma jogada, aos 37 minutos: um chute de Neymar, desviado em um rival tocou a trave; na sobra, Sandro concluiu, mas o zagueiro Papadopoulos deu um carrinho providencial e tirou a bola em cima da linha.

Na segunda etapa, o Barcelona voltou com mais presença no ataque, mas também falhava na hora de concluir. Sandro voltou a desperdiçar boa oportunidade e Neymar – melhor na segunda etapa, mas abaixo de seu nível habitual – também poderia ter marcado, mas falhou na pontaria.
A melhor chance, porém, foi do Bayer. Aos 3 minutos, outra vez com Bellarabi e Chicharito – da marca do pênalti, o mexicano, sozinho, chutou por sobre o gol de Ter Stegen.

A situação do Barcelona já era complicada, mas poderia piorar. Aos 14 minutos, o capitão Andrés Iniesta sofreu uma lesão muscular na coxa direita e teve de sair do jogo, dando lugar a Jordi Alba; pouco depois, Sergi Roberto substituiu Rakitic.
As mudanças, e o cansaço do Leverkusen, levaram o Barcelona ao ataque. Ainda que de forma pouco ordenada, a equipe catalã conseguia levar mais perigo ao gol de Leno.
E, depois de muita insistência, aos 35 minutos, a defesa alemã ruiu. Após chute de Munir – substituto de Sandro -, o goleiro falhou e rebateu nos pés de Sergi Roberto, que deu um carrinho para empatar o jogo. Dois minutos depois, em outra jogada de Munir, Suárez bateu de primeira e fez o 2 a 1.

Os dois gols fizeram o time alemão baixar a guarda. Munir quase fez o terceiro aos 40, mas falhou na conclusão frente a frente com Leno.
Na próxima rodada da Champions, o Barcelona visita o BATE Borisov, no dia 20 de outubro, às 16h45 (horário de Brasília). No mesmo dia, o Bayer Leverkusen recebe a Roma.

FICHA TÉCNICA
BARCELONA-ESP 2 x 1 BAYER LEVERKUSEN-ALE
Local: Estádio Camp Nou, em Barcelona (ESP)
Data: 29 de setembro de 2015, terça-feira
Horário: 15h45 (horário de Brasília)
Público: 68.694 torcedores
Árbitro: Martin Atinkson (ING)
Assistentes: Stephen Child e Stuart Burt (ambos ING)
Cartões amarelos: Mascherano, Jordi Alba e Neymar (BAR); Papadopoulos, Calhanoglu, Bender e Kampl (BLV)
GOLS
BARCELONA: Sergi Roberto, aos 35, e Luis Suárez, aos 37 minutos do segundo tempo
BAYER LEVERKUSEN: Papadopoulos, aos 22 minutos do primeiro tempo
BARCELONA: Ter Stegen; Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Mathieu; Busquets, Sandro (Munir), Iniesta (Jordi Alba) e Rakitic (Sergi Roberto); Neymar e Luis SuárezTécnico: Luis Enrique
BAYER LEVERKUSEN: Leno; Donati (Hilbert), Tah, Papadopoulos e Wendell; Bender, Kramer, Bellarabi (Brandt), Calhanoglu e Kampl; Chicharito (Kiessling) Técnico: Roger Schmidt

Com lambança de Ospina, Arsenal dá vexame contra Olympiacos e já vive drama na Champions.

O Arsenal está com a situação cada vez mais complicada na Uefa Champions League. Nesta terça-feira, a equipe inglesa foi derrotada em pleno Emirates Stadium pelo Olympiacos por 3 a 2. A partida foi válida pela segunda rodada do grupo F da competição.
Pardo, Ospina (contra) e Finnbogason marcaram para os gregos. Walcott e Alexis Sánchez fizeram para o time de Londres.
Com o resultado, o time comandado por Arsène Wenger é a única equipe que ainda não pontuou na chave e está na quarta colocação com nenhum ponto. O Bayern de Munique é o líder com seis pontos, enquanto o Olympiacos e Dínamo de Zagreb, com três cada, dividem o segundo posto.
Para completar, o Arsenal terá uma difícil missão somar seus primeiros pontos na competição. Nas próximas duas rodadas, enfrentará o Bayern de Munique, responsável por eliminar a equipe nas oitavas de final das edições de 2012-2013 e 2013-2014.
LAMBANÇA DE OSPINA
Para o jogo, o técnico Arsène Wenger optou por deixar no banco o goleiro Petr Cech, o zagueiro Mertesacker, o lateral Monreal e o meia Ramsey. Ospina, Gabriel, Gibbs e Chamberlain foram os substitutos.
E o primeiro gol do jogo saiu aos 33 minutos. E, assim como no confornto contra o Dínamo de Zagreb, Chamberlain foi o “vilão”. Se fez um gol contra sem queer na partida inagural, ele desviou um chute de fora da área de Pardo e matou Ospina.

Quase não teve tempo para os gregos comemorarem. Dois minutos depois, Sánchez fez ótima jogada pela esquerda e passou em profundidade para Walcott dominar e bater na saída do goleiro Roberto para empatar.
Cinco minutos depois, no entanto, a lambança do jogo. Fortounis cobrou escanteio, Ospina não conseguiu agarrar com firmeza e permitiu que ultrapassasse a linha – o juiz adicional confirmou o gol.

REAÇÃO ESFRIADA RAPIDAMENTE
Na segunda etapa, a tônica foiuma só: Arsenal com a posse de bola, Olympiacos totalmente recuado.
Aos 20 minutos, a esperança de uma virada do rsenal veio quando Walcott retribuiu e cruzou com perfeição para Sánchez cabecear e empatar. Mas praticamente não deu para comemorar.
Apenas 60 segundos depois, em contra-ataque, Pardo, na direita, passou rasteiro para Finnbogason desviar e determinar a vitória dos gregos.
