Bia Haddad nega momento ruim e explica o que está vivendo: ‘Estou jogando muito mais para não perder’. VEJA!
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Do Zigzagdoesporte.com.br por espn.com.br
Número 14 do mundo no ranking da WTA, Bia Haddad Maia é a Bola da Vez desta semana. O programa vai ao ar nesta quinta-feira (6), às 22h (de Brasília), com transmissão pela ESPN no Star+.
Nele, a tenista de 28 anos faz um panorama do momento atual da carreira. Meses antes de embarcar para a disputa dos Jogos Olímpicos, a paulistana vive uma fase de resultados abaixo da expectativa.
A campanha mais recente de Bia Haddad foi em Roland Garros, que acabou com eliminação logo na primeira rodada da chave de simples. Somam-se a ele as quedas na segunda fase dos Masters de Indian Wells e Miami e também no Aberto de Roma.
Para a tenista, principal nome feminino da modalidade no Brasil, o problema atual é uma questão de confiança.
“Na verdade, o que eu venho treinando não é o que eu venho jogando. Tenho feito treinos incríveis. O que está acontecendo é que, quando erro uma ou duas jogadas, começo a duvidar. Se eu erro um saque, a mão já fica dura, aí você começa a se acovardar no jogo”, disse a tenista.
“Às vezes você precisa pagar o preço de arriscar, entender que você pode perder alguns games no jogo para se sentir grande, porque depois a bola vai entrar. A questão é que, a partir do momento que estou errando, estou duvidando. Estou jogando muito mais para não perder, sabe? E não é a sensação que eu tenho no treino”, completou.
Bia Haddad reforçou que seus treinamentos seguem preparados para explorar as deficiências a fim de conseguir evoluir para os próximos desafios do circuito. Bia Haddad vai disputar Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada, e depois focará atenções nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.
“O Meligeni treina comigo às vezes. E a gente treina mudança de direção, backhand, saque, objetivos. Esse é meu treino, não sacar e devolver o saque. Eu já provei para mim que o meu tênis é agressivo, é um tênis moderno”, afirmou.
“Claro que eu preciso incrementar meu backhand na paralela, o slice, o dropshot… eu não sei que treino eu não fiz dropshot, forehand angulado, chegada na rede e ganhar ponto no primeiro saque. É uma coisa até maluca, porque eu acho que quem me assiste jogando pensa que eu não faço tudo isso, porque quem assiste o jogo não está no meu dia a dia. Por isso que eu estou tranquila, porque eu tenho certeza que estou trabalhando”, finalizou.