Palmeiras já tem um preferido para o lugar de Kleina
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Por Camila Mattoso, Marcus Alves e Paulo Vinícius Coelho, do ESPN.com.br.

O presidente Paulo Nobre faz mistério, mas o Palmeiras já tem um preferido para o lugar de Gilson Kleina, demitido no início da tarde desta quinta-feira. O nome que está com força na diretoria é o técnico Ney Franco, do Vitória. O COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) pressiona pelos nomes de Vanderlei Luxemburgo, Dorival Júnior e Doriva, mas não convenceram ainda a atual gestão.
Depois da última reunião com o órgão, Nobre foi pressionado por diversos conselheiros que queriam a troca no comando técnico do clube e ouviu as sugestões.
Segundo pessoas que estiveram no encontro, o mandatário alviverde respondeu com apenas um nome, o de Ney Franco. Outras pessoas da diretoria também falaram do atual comandante alvinegro como a primeira opção para assumir o lugar de Kleina.
O ESPN.com.br apurou que o ex-técnico do São Paulo rejeitou recentemente uma oferta do Botafogo antes do acerto dos cariocas com Vagner Mancini.
A princípio, o Palmeiras teria de abrir seus cofres para contar com Ney Franco. Em seu contrato, o treinador tem uma multa para saída de cerca de R$ 400 mil, calculada em cima de duas vezes o seu salário. A sua demissão do Barradão chegou a ser especulada recentemente, após a eliminação da Copa do Brasil para o J. Malucelli, porém, ele não teve a sua continuidade atingida pelas mudanças no futebol.
Em conversas com pessoas de fora do clube, outros diretores palmeirenses também garantiram que o comandante do Vitória é, hoje, o primeiro da lista.
Perguntado sobre o perfil do novo técnico, Paulo Nobre pediu calma e se negou nesta tarde a fornecer mais detalhes para não atrapalhar as negociações. Ele confirmou apenas que o futuro contratado alviverde não terá de se enquadrar na política de produtividade do clube.
A ideia da diretoria é manter, em caso de acerto com Ney Franco, a mesma estratégia de contrato que havia com Gilson Kleina, com um acordo baseado em metas que poderiam até mesmo triplicar seus vencimentos.
“O conceito de produtividade é uma realidade no Palmeiras hoje. Não dá para acontecer com técnico porque ele é baseado na quantidade de jogos por ano. O técnico está em todos os jogos no banco. Não dá para fazer o mesmo com o treinador porque seria inócuo. A produtividade seria o próprio salário dele. No caso, são metas. O Gilson tinha metas que poderiam triplicar o seu salário”, afirmou Paulo Nobre.
Sobre Luxemburgo, Nobre não se alongou ao ser perguntado.
“Me agrada o nome de qualquer técnico que venha com esse espírito que falamos aqui. Não tenho preconceito com qualquer nome”, finalizou.