16/04/2024

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Em ‘outro nível’, Brasil para na Espanha e perde a primeira no Mundial; confira.

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Thiago Arantes, de Granada (Espanha).

Magnano afirma: Brasil 'perdeu para um grande time'
Magnano afirma: Brasil ‘perdeu para um grande time’.

A seleção brasileira não teve chances contra a Espanha, vice-campeã olímpica, e perdeu pela primeira vez na Copa do Mundo de basquete, nesta segunda-feira. Os donos da casa controlaram o jogo desde o início e, com facilidade, fizeram 82 a 63.

O Mundial masculino de basquete, que acontece na Espanha até o dia 14 de setembro, tem transmissão dos canais ESPN e do WatchESPN; o ESPN.com.br também cobre o evento in loco.

A primeira derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo de basquete mostrou que, apesar de ter vencido a França na estreia e não encontrar dificuldades diante do Irã, no segundo jogo, a equipe comandada por Rubén Magnano está um nível abaixo da adversária.

A defesa, ponto forte dos brasileiros diante dos franceses, não funcionou. Pau Gasol, grande estrela dos espanhóis e que se despede da seleção no Mundial, dominou o garrafão com 26 pontos, pegou 8 rebotes e foi ovacionado pela torcida em Granada do início ao fim.

O ataque, que ainda não funcionou bem, outra vez ficou devendo. O paredão formado pelos irmão Gasol – Marc, o mais jovem, teve importante papel na marcação – e por Serge Ibaka, frustrou qualquer chance dos brasileiros.

Assim como nas duas partidas anteriores, a seleção brasileira começou mal e teve dificuldades no início da partida. Aproveitando-se das falhas ofensivas e defensivas e com o ala Rudy Fernández inspirado nas bolas de três, a Espanha logo abriu vantagem de 20 a 8; depois, foi a vez de Pau Gasol aparecer bem, e o primeiro quarto terminou com 30 a 14 – pior desvantagem brasileira em todo a Copa do Mundo.

O segundo quarto começou com o Brasil um pouco melhor. Leandrinho, com uma boa infiltração e uma cesta de três pontos, fez a desvantagem cair para 30 a 19. O bom início levou os brasileiros a estarem a apenas oito pontos do rival, mas dois minutos sem marcar foram o suficiente para os espanhóis abrirem novamente.

O Brasil até conseguiu entrar no jogo, acirrando a marcação e, por consequência, os ânimos no garrafão habitado por gigantes como Marc e Pau Gasol, Serge Ibaka, Nenê, Tiago Splitter e Anderson Varejão. Mas o esforço não bastou para encostar no placar – a primeira metade do jogo chegou com os espanhóis em vantagem de 45 a 32.

O início do terceiro quarto era a chance de os comandados de Rubén Magnano reagirem na partida. Mas o que se viu foi um Brasil desconcentrado e uma Espanha que não deu a menor chance. Pau Gasol continuava com liberdade e ia bem até nas bolas de três pontos – acertou três, seu maior número pela seleção desde 2001.

A vantagem espanhola foi aumentando e chegou à casa de 20 pontos quando Marc Gasol fez 60 a 40. Depois, os espanhóis souberam controlar bem a partida, ora com Ricky Rubio na armação, ora com Sergio “Chacho” Rodríguez, conseguindo envolver a seleção brasileira no ataque e os pivôs, fortíssimos na defesa, dificultando os arremessos interiores.

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