19/04/2024

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Estrangulado na semi, ‘Baby’ vence holandês por punição e leva o bronze no Mundial.

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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br.

Estrangulado na semi, 'Baby' vence holandês e é bronze; David Moura fica sem medalha.

Após ser estrangulado em apenas 50 segundos na semifinal, Rafael Silva, o ‘Baby’, entrou com outra postura diante do holandês Roy Meyer, foi para cima e garantiu a medalha de bronze no Mundial de judô justamente por conta de um shidô (punição por falta de combatitividade) dado ao rival.

É a segunda medalha do brasileiro em Mundiais, sempre na categoria dos pesados (acima dos 100 kg), já que ficou com a prata na disputa do Rio de Janeiro, em 2013, quando perdeu na final para o francês Teddy Rinner, seu algoz na semi agora em Chelyabinsk, na Rússia.

O bronze do judoca de 27 anos é a quarta medalha do Brasil neste Mundial, juntando-se ao ouro de Mayra Aguiar na categoria até 78 kg e aos bronzes de Érika Miranda, na categoria até 52 kg, e Maria Suelen Altheman, na categoria acima de 78 kg.

Caminho até à disputa pelo bronze – ‘Baby’ só resistiu ao francês Teddy Rinner por 50 segundos na semifinal. Foi o tempo necessário para que o agora sete vezes campeão mundial (venceu o japonês Ryu Shichinohe na disputa pelo ouro) e atual campeão olímpico o entrangulasse, o visse bater no dojô e conseguisse a vitória e a consequente classificação para a final.

O brasileiro de 27 anos nem de longe era o favorito, até porque Rinner não perde uma luta desde 2010 (inclusive venceu ‘Baby’ na decisão do Mundial do Rio, em 2013), mas esperava-se que ele pudesse ao menos criar mais dificuldades, dado seu desempenho até à semifinal.

Na estreia, apesar do confronto muito equilibrado, Rafael Silva passou pelo egípcio Islam El Shehaby. O brasileiro saiu perdendo por uma punição por falta de combatitividade (shidô), mas passou a ser mais agressivo, mostrou inteligência e forçou três penalizações ao rival.

Nas quartas, ‘Baby’ conseguiu a virada sobre o lituano Marius Paskevicius. Saiu ganhando graças a uma punição ao rival por falta de combatitividade (shidô), mas levou levou um yuko em um contragolpe. No entanto, restando 40 segundos, ele encaixou um wazari no rival.

David Moura fica sem medalha – Outro brasileiro na disputa pelo bronze, coincidentemente na mesma categoria dos pesados (acima de 100 kg), David Moura não resistiu ao russo Renat Saidov e acabou perdendo a luta após sofrer um ippon por imobilização. Assim, ficou em quinto lugar na classificação geral.

O brasileiro já tinha batido o rival europeu no caminho para a prata que ganhou no Grand Slam de Paris, na França, em fevereiro deste ano.

Neste sábado, porém, o combate chegou a ter um placar de três punições a David Moura por falta de combatitividade (shidô) contra duas para Saidov. Mais uma, e o judoca brasileiro seria declassificado.

Mas a 56 segundos para o final do combate, o russo conseguiu a imobilização e acabou com o sonho de David Moura de conseguir a medalha.

Caminho atè à disputa pelo bronze – David Moura deixou de sonhar com o ouro ao perder na semifinal para Ryu Shichinohe. Ele começou bem a luta e até aplicou um wazari no japonês, seu algoz na final do Grad Slam de Paris.

Depois disso, o brasileiro foi punido por falta de combatitividade (shidô), mas seguia em vantagem. No entanto, o nipônico devolveu-lhe o wazari e passou à frente no combate, que voltou a estar empatado após um shidô para Shichinohe.

David Moura foi punido novamente e ficou atrás. O japonês desta vez não diminuiu o ritmo, foi para cima e aplicou outro wazari no brasileiro, configurando um ippon, encerrando o combate e classificando-se para a fina.

Na estreia, o mato-grossense e sexto colocado no ranking mundial precisou de apenas 17 segundos para aplicar um ippon no ucraniano Stanislav Bondarenko, avançando para encarar nas oitavas um rival que jamais enfretara na carreira.

Diante de Temuulen Battulga, da Mongólia, David Moura começou levando um susto. Com 1min15seg de luta, ele foi jogado pelo rival, que conseguiu um wazari, mas na sequência aproveitou um descuido do adversário e o imobilizou por 20 segundos até o ippon.

Nas quartas, o brasieiro teve muito mais trabalho, e a luta equiilibrada contra o holandês Roy Meyer, que mais cedo havia sido batido por ‘Baby’, durou os cinco minutos, tempo máximo de combate. Tanto que a vitória do mato-grossense se deu por conta de uma penalização aplicada ao europeu por falta de combatitividade (shidô).

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