28/03/2024

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Projetando medalha de Hugo Calderano, Confederação quer ‘técnico 24h’. Entenda o fato.

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Do Zigzagdoesporte.com.br por Agência Gazeta Press.

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Calderano está nas oitavas de final
Calderano durante os Jogos Olímpicos do Rio

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, um atleta não conquistou medalha, mas fez história com sua campanha. Aos 20 anos, Hugo Calderano venceu três jogos na classificatória do tênis de mesa e chegou às oitavas de final da competição, igualando a marca de Hugo Hoyama nos Jogos de Atlanta, em 1996, quando tinha 27.

E as expectativas do presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, para o jovem mesa-tenista são ainda maiores.

A grande ambição de Alaor para o maior expoente do tênis de mesa brasileiro na atualidade tem grande relação com o técnico da Seleção, o francês Jean René-Mounie. “Vamos continuar o projeto com o Hugo. Se tivermos dinheiro, queremos para janeiro de 2017 que o Jean vire técnico 24 horas do Hugo”, afirmou Alaor em conversa com a Gazeta Esportiva.

Mounie chegou à Seleção Brasileira em 2009 e acumulou títulos e marcas desde então. No Pan-Americano de 2011, o Brasil foi campeão masculino por equipes e em 2015, a delegação brasileira saiu de Toronto com todas as medalhas individuais masculinas (ouro para Calderano, prata para Gustavo Tsuboi e bronze para Thiago Monteiro), além do ouro por equipes, a prata e o bronze individuais (Gui Lin e Caroline Kumahara, respectivamente) e a prata por equipes no feminino.

“Ele continua pensando nos atletas, mas é foco 24h no desenvolvimento do Hugo, visando medalha nos Jogos de 2020 e ouro em 2024”, cravou o presidente, também projetando a presença do brasileiro no top 10 do esporte, fato que seria inédito para o tênis de mesa latino-americano, e o mesmo crescimento para a jovem Bruna Takahashi, de 16 anos, em relação à 2024 e 2028.

A campanha nos Jogos do Rio rendeu a Calderano um salto enorme no ranking mundial do tênis de mesa. Atualmente, o brasileiro é o segundo colocado na lista sub-21, atrás apenas do fenômeno Fan Zhendong, da China, número dois do ranking principal, no qual Calderano é o 31º – melhor colocação de um latino-americano na história do esporte.

Tanto Calderano como Takahashi são frutos do projeto Diamantes do Futuro, da CBTM, que busca a excelência do esporte já na base. “O projeto é nossa obsessão, nossa menina dos olhos, e continua de vento em polpa. A escola desenvolve a prática esportiva, mas não está preparada tecnicamente para criar o esportista. Precisa de preparo físico, psicológico, coisa de ponta”, completou Alaor.

O presidente da CBTM é o maior opositor ao atual presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Núzman, reeleito nesta terça-feira. Alaor chegou a apresentar uma chapa, mas não pode concorrer devido às regras da instituição.

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