29/03/2024

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Final confusa da Copa BR tem fotógrafos furtados e Fla perdido em estádio

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Vagner Mancini classificou o empate contra o Flamengo como normal.

Do ZigZag do Esporte/Copa do Brasil.

 

Confusões e problemas na final da Copa do Brasil na Vila Capanema, em Curitiba

Torcida do Atlético-PR fez bonita festa mas passou por muitos problemas e causou confusão do lado de fora do estádio Pedro Ivo Almeida/UOL

Palco do primeiro jogo da final da Copa do Brasil de 2013, o estádio da Vila Capanema mostrou não estar à altura para receber um jogo de tamanha importância. Com problemas logísticos e de organização desde as primeiras horas da última quarta-feira, o local foi palco de uma série de confusões antes, durante e depois do empate por 1 a 1 entre Atlético-PR e Flamengo.

Se dentro de campo a bola corria com dificuldade e o gramado não agradava ambos os times, do lado de fora das quatro linhas os problemas eram ainda maiores. Sem um controle rígido de acesso e um esquema de segurança que causou confusão, um fotógrafo e uma cinegrafista foram furtados enquanto trabalhavam antes do jogo.

Heuler Andrey, da agência Agif, e Daiane Cordeiro, que prestava serviço ao Atlético-PR, tiveram todo o equipamento levado por pessoas que circulavam livremente na área reservada para imprensa.

“Eu virei para o lado para falar com um colega. Quando voltei, já não tinha mais nada. É frustrante demais. Um lugar que deveria ser de trabalho agora nos dá preocupação de segurança. Isso aqui está uma bagunça”, desabafou o fotógrafo que calcula ter perdido R$ 100 mil em equipamentos.

“Eram duas câmeras e cinco lentes. Não sei o que fazer. Como vou trabalhar?”, desesperou-se, enquanto prestava queixa em um posto da Polícia Civil no estádio Durival Britto e Silva.

Para a cinegrafista, o prejuízo foi menos, mas não menos frustrante. “Perdi uma câmera de aproximadamente R$ 12 mil e outros equipamentos. O delegado disse que vai investigar, mas é quase impossível. O estádio não tem nenhum circuito interno de TV”, lamentou Daiane.

Enquanto os dois profissionais prestavam suas queixas, os grandes astros do espetáculo também tinham problemas. Perdido nos arredores do local e preso na porta que deveria dar acesso ao estádio, o elenco do Flamengo teve que descer do ônibus ainda do lado de fora da Vila Capanema, passar no meio da torcida e ir andando para o vestiário.

“Está tudo errado. Não podemos chegar assim para uma final. Além disso, o vestiário não existe. Não cabe todo mundo lá dentro. Enquanto os jogadores se trocam, nós esperamos do lado de fora”, disse um membro da comissão técnica do rubro-negro carioca.

Jogador barrado
E os problemas não se restringiam aos visitantes. Jogadores do elenco do Atlético-PR também tiveram dificuldades no estádio. O goleiro reserva Renan Rocha, que não estava relacionado para a partida, não conseguiu um lugar para ver o jogo e teve que acompanhar a decisão próximo do alambrado que divide campo e torcida.

“É complicado, mas não vou brigar. Só não entendo não ter um lugar para um membro do time”, desabafou.

 

Fonte: Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro

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