28/03/2024

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Após escândalo, Murilo fala em ‘traição’ de Ary Graça e cogita boicote à seleção. Entenda as fraudes.

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"Dá uma sensação de traição, porque, querendo ou não, os resultados que conquistamos nos últimos 15 anos ajudaram a colocar essa pessoa (Graça) como presidente da Federação Internacional.

Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br.

"Dá uma sensação de traição, porque, querendo ou não, os resultados que conquistamos nos últimos 15 anos ajudaram a colocar essa pessoa (Graça) como presidente da Federação Internacional.
“Dá uma sensação de traição, porque, querendo ou não, os resultados que conquistamos nos últimos 15 anos ajudaram a colocar essa pessoa (Graça) como presidente da Federação Internacional.

Após a Controladoria Geral da União confirmar as denúncias feitas pelo “Dossiê Vôlei” da ESPN sobre a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e o Banco do Brasilanunciar a suspensão do patrocínio da modalidade, em um acordo que já dura 23 anos, o ponta Murilo desabafou nesta sexta-feira.

Em entrevista exclusiva à ESPN Brasil, o ponta do Sesi disse que os atletas do vôlei foram traídos por Ary Graça, ex-presidente da CBV e atual mandatário da FIVB (Federação Internacional de Voleibol) e cogitou até mesmo um boicote dos principais jogadores do país à seleção brasileira.

“Dá uma sensação de traição, porque, querendo ou não, os resultados que conquistamos nos últimos 15 anos ajudaram a colocar essa pessoa (Graça) como presidente da Federação Internacional. Eu e os outros jogadores temos o sentimento de que fomos traídos, porque dedicamos nosso tempo, nosso suor, nossos joelhos, ombros e tornozelos por essa pessoa, mas, infelizmente, fomos traídos”, disparou.

“Ainda não tocamos no assunto (boicote), vamos esperar… Confio que a nova gestão da CBV possa, aliás, deve fazer alguma coisa. Devem se pronunciar diante das câmeras e dizer quais atitudes serão tomadas. Mas, pessoalmente, não descarto a possibilidade. Se nada for feito, um boicote à seleção pode ajudar a pressionar”, completou.

Murilo também voltou a cobrar punição aos dirigentes que tiveram os nomes revelados pelo “Dossiê Vôlei” e comentou o fim do patrocínio do Banco do Brasil ao vôlei. O bancocondiciona a volta do pagamento do patrocínio ao cumprimento das recomendações feitas pela Controladoria Geral da União.

“Chega de desculpas, de enrolação. Todas as denúncias foram comprovadas na auditoria, e estamos cansados de ler notas oficias. A gente espera que a nova gestão da CBV cumpra seu papel e faça o que foi solicitado pela auditoria: puna os envolvidos e consiga o ressarcimento do dinheiro”, afirmou o ponta.

“Sabemos da importância do dinheiro do banco. Todos os que jogam pela seleção sabem da história desse acordo de 23 anos. Mas julgo como honesta a atitude deles, é preventiva, estão fazendo a parte deles, cobrando que a nova diretoria se adeque e que os contratos fraudulentos não sejam mais permitidos”, acrescentou.

“Nós, jogadores, estamos fazendo nosso papel e cobrando dessa nova gestão que faça seu papel. Toda a credibilidade que conquistamos dentro de quadra com o vôlei precisamos ter também fora das quadras”, encerrou o atleta da seleção brasileira.

 

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