29/03/2024

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Meia do San Lorenzo minimiza passado e tem pés no chão para Mundial. Entenda o fato.

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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br com agência Gazeta Press.

REUTERS

Romagnoli é aplaudido por fãs do San Lorenzo ao ser substituído contra o Bolívar
Romagnoli é aplaudido por fãs do San Lorenzo ao ser substituído contra o Bolívar

Prestes a disputar um dos jogos mais importantes da carreira, o argentino Leandro Romagnoli, meio-campista do San Lorenzo, evita relembrar o passado do clube, apesar de se orgulhar dos feitos recentes que fizeram o Ciclón reconquistar uma posição de destaque no cenário sul-americano. Valorizando os altos e baixos da equipe como forma de aprendizado, Romagnoli acredita que a equipe argentina tem condições de fazer uma boa participação no Mundial de Clubes e, quem sabe, chegar à tão sonhada final.

Criado nas categorias de base do San Lorenzo, Romagnoli foi um dos destaques do San Lorenzo na campanha vitoriosa na Libertadores 2014, sendo o responsável por levantar a taça no Estádio Novo Gasômetro, em meados deste ano. Após a festa pelo título, Romagnoli chegou a vir ao Brasil e vestir a camisa 10 do Bahia, mas desistiu da negociação por manifestar o desejo de encerrar a carreira na equipe portenha, apesar do pré-contrato assinado.

Solucionadas as polêmicas relacionadas às finanças, Romagnoli voltou a Argentina para lutar pelo grande sonho da carreira. “O sonho completo seria ganhar o Mundial, mas sabemos que é muito difícil, até por isso temos metas. A primeira é esta quarta, temos que ganhar e jogar bem para aí sim pensarmos em disputar a final”, falou. “Não temos que viver de lembranças, sobretudo das boas, para não ficarmos satisfeitos. Seria um erro pensar além do primeiro jogo, temos que estar preparados para quarta e jogar bem para tentar a vaga na final”, acrescentou.

Porém, nem tudo foram flores para o San Lorenzo nos últimos anos. A equipe chegou, inclusive, a enfrentar um rebaixamento entre 2009 e 2010, e só depois da mudança na diretoria a equipe voltou a se equilibrar e disputar troféus em pé de igualdade com outras equipes até chegar ao auge, que foi a conquista da Libertadores de forma inédita.

“Estava tudo desgastado, tínhamos problemas econômicos e na direção, além de o futebol também estar mal. Não encontrávamos a equipe certa e não conseguíamos disputar os campeonatos. Mas tudo passou e nós nos salvamos. Aí chegaram Marcelo Tinelli e Matias Lammens, e o clube melhorou em todos os sentidos”, relembrou o jogador, elogiando os atuais mandatários do time do Papa.

Mesmo sofrendo com dores no ombro, por conta de uma lesão de ligamento, Romagnoli vem manifestando o desejo de estar em campo no Mundial, e o técnico Edgardo Bauza reconhece o esforço do atleta. “Faz tempo que ele não joga noventa minutos, mas a vontade dele é grande. Ele quer estar junto, e poucos merecem estar aqui tanto quanto ele, por tudo que ele representa”, falou o comandante, dando ainda mais moral ao camisa 10 do San Lorenzo.

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