19/04/2024

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Terceiro brasileiro na MLB é filho de faxineira, estreará ‘velho’ e com salário de R$ 1,5 mi; confira.

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Gustavo Faldon, do ESPN.com.br.

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Paulo Orlando, brasileiro dos Royals
Paulo Orlando, brasileiro dos Royals

A nova temporada da MLB começou com rodada cheia nesta segunda-feira. E o Brasil pode ter seu terceiro representante a atuar na liga profissional do beisebol norte-americano. Depois de Yan Gomes em 2012 e André Rienzo em 2013, chegou a vez do paulista Paulo Orlando, de 29 anos.

Orlando completará 30 anos de idade no dia 1 de novembro, idade avançada geralmente para se estrear na MLB. Mas o brasileiro não se importa. “Não vejo o beisebol como faixa etária. Tenho 10 anos jogando como profissional. Na verdade eu fui contratado tarde, aos 19 anos, mas nunca deixei de sonhar porque fui aprendendo muitas coisas todos esses anos. Fico feliz por estar passando por esse momento e penso em seguir saudável para jogar por mais alguns anos”, analisou Paulo Orlando, ao ESPN.com.br.

O brasileiro foi muito bem nas duas últimas temporadas nas ligas menores, espécie de times de base da MLB, do Kansas City Royals, atual vice-campeão da liga. As boas performances na pré-temporada de 2015 chamaram atenção da franquia, que deu a Orlando um dos 25 lugares no elenco principal do time.

Beisebol, porém, nem sempre foi a preferência de Paulo Orlando. Ele chegou a disputar até o Mundial Juvenil de Atletismo e estava treinando para competir no Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro. Mas à época um olheiro da MLB o viu jogando aos fins de semana e o levou para fora.

A infância de Paulo Orlando em São Paulo não foi de luxo. O brasileiro foi criado de forma simples. “Minha mãe era faxineira em um hospital particular e meu pai era metalúrgico. Inclusive ele trabalhava em uma firma do lado de casa. Tive uma infância boa na maneira do possível”.

Hoje em dia, o próprio talento de Orlando tem rendido frutos. O brasileiro terá o menor salário do elenco dos Royals, mas ainda assim será o maior de sua carreira. O jogador de beisebol receberá US$ 507 mil (R$ cerca de 1,5 milhão) pelos seus serviços.

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