18/04/2024

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Ex-chefe da Conmebol chega ao Uruguai e pode pegar até 15 anos de prisão; confira.

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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br com agências Efe e Gazeta Press.

NORBERTO DUARTE/AFP/GETTY IMAGES

Eugenio Figueredo pode pegar até 15 anos de prisão
Eugenio Figueredo pode pegar até 15 anos de prisão

Preso na Suíça há algum tempo, envolvido nos escândalos de corrupção que cercam a Fifa desde maio, o uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol e ex-vice da Fifa, chegou a sua terra natal nesta quinta para ser julgado pelos delitos fiscais que lhe foram imputados. Extraditado para responder à lavagem de dinheiro, o dirigente pode pegar de dois a 15 anos de prisão.

Assim como fez com Nicolas Leóz durante boa parte do ano, quando evitou a extradição aos Estados Unidos alegando problemas clínicos e dependência de tratamento médico, a defesa pretende usar o mesmo argumento da idade para manter Figueredo em prisão domiciliar perto de Montevidéu, em uma de suas propriedades que não foi confiscada pela Justiça.

O voo que trouxe Figueredo a Montevidéu, procedente de Zurique, mas com escala em Madri, chegou ao aeroporto por volta das 11h30 (horário local) e, na sequência, o ex-mandatário já foi encaminhado a um tribunal. Processado por lavagem de dinheiro e fraude fiscal, o uruguaio pode até ser beneficiado frente à Justiça por ter mais de 70 anos.

“Ele está disposto a colaborar com a Justiça com o que sabe no que tem relação com a Conmebol”, afirmou a advogada Karen Pintos.

Presidente da entidade que coordena o futebol sul-americano por 20 anos, entre 1993 e 2013, Figueredo também assumiu a frente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) entre 1997 e 2006. Vice-presidente da Fifa durante parte da Era Blatter, teve a extradição pedida também pelos Estados Unidos, mas veio ao Uruguai como prioridade por se tratar de sua terra natal.

Diferentemente de Figueredo, o presidente licenciado da Conmebol, Juan Ángel Napout, e o ex-dirigente Nicolas Leóz, presos recentemente na Suíça, foram extraditados aos Estados Unidos e responderão às investigações na corte norte-americana, como os casos de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e Jeffrey Webb, ex-mandatário da Concacaf.

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