Fernando Alonso durante o fim de semana do GP da Itália
Fernando Alonso durante o fim de semana do GP da Itália

Fernando Alonso já deixou claro diversas vezes sua insatisfação desde que retornou à McLaren em 2015. Afinal, com o fim do acordo com a Mercedes, a equipe inglesa tentou reviver a famosa parceria com a Honda, mas os problemas se acumularam.

O espanhol, com isso, passou da irritação ao conformismo, tirando casquinha até de outra categoria – participando das 500 Milhas de Indianópolis neste ano – e usando-se da galhofa para tirar o estresse (tomando sol ou assumindo a câmera em Interlagos).

Sem poder fazer muito, Alonso teve de se acostumar com as últimas posições do grid: as trocas de motores, de caixas de câmbio e outras peças do carro já custaram a ele incríveis 350 posições nas largadas com as punições sofridas nessas três temporadas com a McLaren.

Com apenas 20 carros no grid, claro, o máximo que acontece é o espanhol largar da última posição.

A última aconteceu no GP da Itália, no domingo, com a sanção de 35 colocações no grid pela troca da unidade de potência.

Em 2017, ele também recebeu punições em Azerbaijão (40) e Inglaterra (30).

No ano passado, o bicampeão da Fórmula 1 foi sancionado em Bélgica (60) e Malásia (45); já em sua primeira temporada na McLaren, foram cinco corridas com punições para o espanhol (Áustria, 25 posições; Bélgica, 55; Itália, 10; Rússia, 35; e México, 15).

O futuro de Fernando Alonso, cujo contrato com a McLaren termina no final desta temporada, segue indefinido. Há a possibilidade de mudança de motor – sai Honda, entra Renault -, mas por enquanto ele tem de continuar com o propulsor japonês por mais sete GPs. E tenha paciência.