Sem CR7 e Bale, Real vê novo ‘milagre’ de Sergio Ramos e leva Supercopa com gol épico
4 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br.
Sergio Ramos é mesmo o “homem dos milagres” no Real Madrid.
Nesta terça-feira, o zagueiro, a exemplo do que fez na final da Uefa Champions League 2013/14, anotou o gol do empate com o Sevilla aos 48 minutos do segundo tempo, e acabou sendo o grande nome da conquista da Supercopa da Uefa. O outro herói foi o lateral direito Carvajal, que, no último minuto do segundo tempo da prorrogação, arrancou em jogada individual e fez um golaço para dar a vitória por 3 a 2 aos madrilenhos.
E isso que o clube da capital ainda jogou desfalcado de seus principais craques, como Cristiano Ronaldo, que ainda se recupera de lesão, e Gareth Bale, poupado pelo cansaço devido à disputa da Eurocopa com Gales.
Foi a 3ª vez que o clube comandado por Zinedine Zidane conquistou o torneio, que coloca frente a frente os últimos vencedores da Liga dos Campeões e da Liga Europa. O time de Madri também levantou o troféu em 2002 (contra o Feyenoord-HOL) e em 2014, ganhando do próprio Sevilla.
Jogando na cidade de Trondheim, o Real saiu na frente com um lindo gol do garoto Asensio, 20 anos e revelado no Mallorca. Aos 21 minutos, ele disparou um foguete de fora da área e acertou o ângulo do arqueiro Sergio Rico, que não teve qualquer chance.
Depois de levar o gol, no entanto, os andaluzes melhoraram e passaram a dominar a partida. O justo empate veio aos 41, com o italiano Franco Vázquez, que aproveitou jogada de Vitolo, “roubou” a finalização e acertou o canto do goleiro Kiko Casilla.
No segundo tempo, os dois clubes perderam boas chances até que mais uma jogada de Vitolo quase decidiu a partida. Ele invadiu a área e foi derrubado por Sergio Ramos: pênalti assinalado com convicção pelo árbitro Milorad Mazic.
Na cobrança, o ucraniano Konoplyanka, que havia entrado há pouco, mostrou muita tranquilidade e deslocou Casilla para ratificar a virada.
Quando parecia certo que a taça iria para Sevilha, Sergio Ramos apareceu de novo, desta vez no ataque, para empatar novamente o jogo. Assim como na final daChampions 2013/14, ele se desmarcou na área e anotou de cabeça para o Real, levando o jogo para a prorrogação. Coincidentemente, assim como contra o Atlético de Madri, o gol saiu aos 48 minutos da etapa complementar. Seria o destino sorrindo?
No tempo extra, a equipe comandada por Jorge Sampaoli ficou em apuros depois que o zagueiro francês Kolodziejczak levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, e o Real ainda reclamou de um pênalti do japonês Kiyotake em Modric, não marcado pelo juiz.
Quando os pênaltis pareciam certos, Carvajal arrancou pela lateral direita, deixou todo mundo para trás e chutou forte na saída de Sergio Rico, fazendo um golaço e dando o troféu à equipe de Madri.
Antes da estreia no Campeonato Espanhol, no dia 21 de agosto, contra a Real Sociedad, o Real Madrid ainda faz amistoso contra o Stade de Reims-FRA, na próxima terça-feira, às 17h30 (horário de Brasília), em Madri.
Já o Sevilla junta os cacos e decide mais um título neste domingo: a Supercopa da Espanha, contra o Barcelona, às 17h (horário de Brasília), no Ramón Sánchez Pizjuan.
FICHA TÉCNICA
REAL MADRID 3 x 2 SEVILLA
Local: Estádio Lerkendal, em Trondheim (NOR)
Data: 9 de agosto de 2016, terça-feira
Horário: 15h45 (horário de Brasília)
Árbitro: Milorad Mazic (SER)
Auxiliares: Milovan Ristic e Dalibor Djurdjevic (ambos SER)
Cartões amarelos: Carvajal, James Rodríguez e Ansesio (RMD); Vitolo e Kolodziejczak (SEV)
Cartão vermelho: Kolodziejczak (Sevilla)
GOLS
REAL MADRID: Asensio, aos 20 minutos do primeiro tempo; Sergio Ramos, aos 48 minutos do segundo tempo; Carvajal, aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação
SEVILLA: Franco Vázquez, aos 40 minutos do primeiro tempo; Konoplyanka, aos 26 minutos do segundo tempo
REAL MADRID: Casilla; Carvajal, Varane, Sergio Ramos e Marcelo; Casemiro; Asensio, Isco (Luka Modric), Kovacic e Lucas Vázquez; Morata (Benzema) Técnico: Zinedine Zidane
SEVILLA: Sergio Rico; Mariano, Timothée Kolodziejczak, Nicolás Pareja, Daniel Carriço (Rami) N’Zonzi; Iborra (Kranevitter), Kiyotake e Franco Vázquez; Vitolo e Luciano Vietto (Konoplyanka) Técnico: Jorge Sampaoli.