‘Vergonha, assalto e vagabundos’: cartolas atacam arbitragem. Entendam o fato.
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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br.
EDU ANDRADE/FATOPRESS/GAZETA PRESS

“Não faço escândalo com a opinião pública. Eu quis ter um bate-papo com o Sergio Correa para colocar os erros que estão acontecendo contra o Palmeiras. Erros acontecem, mas queremos pedir árbitros mais experientes e que não tenham ranço com o Palmeiras”
Bruno Vicintin, vice-presidente do Cruzeiro, enviou carta à CBF há 10 dias reclamando do árbitro Luiz Vencker Menezes:
“(…) O Cruzeiro Esporte Clube solicita à presidência da Confederação Brasileira de Futebol atenção aos recentes erros de arbitragem ocorridos nas partidas do Cruzeiro Esporte Clube(…)”.

Alberto Guerra, vice de futebol do Grêmio, após empate contra o Fluminense, em junho:
“É difícil investir tanto no time e ver o time ser assaltado. O jogo vai ser conhecido pelo jogo da mão. Teve mão do Henrique, no gol deles, o domínio foi de mão, e meteram a mão. O Grêmio vai tomar providencia, estamos de cabeça quente, mas vamos estudar. Alguma coisa será feita”.
Modesto Roma, presidente do Santos, no começo de setembro, revoltado com arbitragem em jogo contra o Inter:
“Já era o placar, a expulsão do Lucas Lima já era, o prejuízo já aconteceu, não dá para remediar um terremoto. Mas já estamos avisando há muito tempo. Aí vem o sr. Walter Feldman [secretário-geral da CBF] falando que vamos mudar, vamos pegar os melhores árbitros… É trio de vagabundo, sim. Má intenção a gente não pode perdoar. Ontem, ele estava mal intencionado”.
Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, em agosto, após jogo contra o Santos:
“Pênalti claro. O pênalti no Guerrero também foi claro, todo mundo viu, a imprensa também confirmou. Mas é sempre a mesma coisa: vamos reclamar, fazer um DVD, mandar na CBF e não vai adiantar nada. Hoje o que a gente viu foi uma vergonha. Mais uma vez o Flamengo prejudicado”.
Luiz Sallim Emed, presidente do Atlético-PR, após jogo contra o Atlético-MG, em agosto:
“É uma coisa vergonhosa. Os meninos jogaram bem. Se dá um de um lado, tem que dar do outro. O cara do Atlético-MG pegou a bola. Não adianta porra nenhuma fazer representação contra a arbitragem na CBF. Vai ficar um papel só lá. A gente faz e o que acontece? Não adianta porra nenhuma. Posso até ser punido, que eu seja”.
Gustavo Bueno, gerente de futebol da Ponte Preta, após jogo contra o Internacional, em julho:
“Indignação e vergonha com o que aconteceu aqui. Não vou julgar a idoneidade, mas não pode, na mesma partida, deixar de dar dois pênaltis claros e um gol legal. Se não fosse o bandeirinha, o Fernando Bob não seria expulso. O sentimento é de indignação, porque a Ponte foi superior, com todo o respeito ao Inter, não podemos justificar o empate, mas é vergonhoso”.
Raimundo Viana, presidente do Vitória, após jogo contra a Ponte, em junho, em entrevista ao Globoesporte.com:
“O Vitória manifesta sua indignação à arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro, ontem, no Barradão, em dois lances capitais. Agora, o Vitória acha que o erro faz parte, infelizmente, desse tipo de atividade. Errar em arbitragem é alguma coisa que eu diria aqui rotineira. Errar é humano. No caso particularmente do segundo gol, o erro ganhou outra dimensão, porque o juiz teve a oportunidade de se redimir”.

Sandro Pallaoro, presidente da Chapecoense, em entrevista após jogo contra o Palmeiras, em agosto:
“Estamos recuperando jogadores. Nossa torcida vem aqui e é fantástica para acontecer esta palhaçada. Pode fechar o País. Passar dois cadeados. Não tem mais solução. O futebol brasileiro está chegando no fundo do poço. O Palmeiras não podia perder três jogos seguidos, né? É o time mais rico do país, que o presidente coloca R$ 200 milhões, os caras vem aqui e compram tudo. Jogam 14 contra 11 e aí você perde o jogos”.
Wilfredo Brillinger, presidente do Figueirense, após jogo contra o Corinthians, em julho:
“Foi um grande jogo. O Figueirense disputou todas as bolas, jogou com garra e determinação e estou feliz com a mudança de postura. Mas o lance da arbitragem é um erro primário e não conseguimos entender. Todo mundo viu que o lance era para expulsão e infelizmente o juiz não deu o cartão vermelho”.

Peter Siemsen, presidente do Fluminense, após jogo contra o Corinthians, nesta quarta:
“Com a mesma facilidade que foram marcados penais contra o Palmeiras na semifinal do ano passado, se tivesse o mesmo rigor de hoje, o Fluminense teria ido para a final. Hoje vem outro juiz com interpretação contrária e não marca dois pênaltis para o Fluminense”.