25/02/2025

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Resumo de noticias da etapa de surf em Margarete River e a suspensão por ameaça de ataques de tubarões.

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Carlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesorte.com.br por site da WSL.

Etapa do Mundial de surfe é cancelada após ameaças de ataques de tubarões.

A WSL (World Surf League ou Liga Mundial de Surfe) resolveu cancelar o restante da etapa de Margaret River (AUS) por conta da ameaça de ataques de tubarões no local.

A WSL (World Surf League ou Liga Mundial de Surfe) resolveu cancelar o restante da etapa de Margaret River (AUS) por conta da ameaça de ataques de tubarões no local.

Os problemas começaram neste domingo, quando dois surfistas locais foram atacados em praias muito próximas ao pico da etapa. Gabriel Medina e Ítalo Ferreira reclamaram imediatamente da falta de segurança no local.

Nesta terça, uma reunião foi feita entre WSL e surfistas. Os brasileiros eram os que estavam contra a continuação da etapa. E, no fim, ganharam a ‘queda de braço’.

“Hoje, a WSL tomou a difícil decisão de cancelar o restante do Margaret River Pro, como resultado de circunstâncias excepcionais que cercam o evento desta temporada sobre tubarões e a segurança de nossos surfistas. Esta decisão foi alcançada após muitas horas de consulta com uma variedade de partes interessadas e especialistas”, disse a WSL em nota oficial.

A etapa é cancelada na terceira rodada. Os surfistas ganham a pontuação da fase em que pararam.

Circuito Mundial de surfe chega à Margaret River.

O Mundial de surfe chegou a sua terceira e última etapa da perna australiana, que acontece em Margaret River, ‘pico’ localizado na costa oeste do país e famoso pelas vinícolas, paisagens naturais, mas, principalmente, pela sua variedade de ondas.

Fazendo parte do calendário da WSL (World Surf League) desde 2014, o Drug Aware Margaret River Pro ainda é novidade para os surfistas da nova geração, já que só esteve na elite do esporte entre 1985 e 1990 – posteriormente, passou a integrar o WQS (World Qualifying Series), conhecido como divisão de acesso.

Nessas 30 edições, no entanto, apenas nove surfistas ‘gringos’ conseguiram vencer por lá, sendo dois deles brasileiros – Neco Padaratz (2004) e Adriano de Souza, o Mineirinho, em 2015, ano em que foi campeão mundial. Isso porque, apesar de contar com ondas constantes, o local também oferece perigo para quem não está acostumado a surfa-las.

Dependendo das condições do mar, o campeonato é dividido em dois picos: Main Break e The Box. No primeiro, que é o palco principal, as ondas geralmente quebram para a esquerda e variam entre 2 a 20 pés, estando próximas a um reef break, que produz boas ondulações.

Em The Box, as coisas são diferentes. Essa direita é extremamente veloz, com tubos profundos e uma bancada rasa de corais que pode causar muito prejuízo. O campeonato só é movido para este local quando o mar de Main Break estiver muito grande.

Na última temporada, o havaiano e bicampeão mundial John John Florence foi quem se deu bem no oeste australiano. Ele já havia conquistado uma vitória no período do QS e um vice-campeonato em 2015, quando perdeu para Mineirinho. Ainda sem conseguir bons resultados neste ano, o atleta precisará defender o seu título para dar um salto no ranking mundial, atualmente liderado pelo australiano Julian Wilson e pelo brasileiro Ítalo Ferreira – campeões em Gold Coast e Bells Beach, respectivamente.

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