DÚBIA SENSAÇÃO E CONSTATAÇÕES.
3 min readPor Carlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesporte.com.br
Acabou-se mais um campeonato baiano de futebol profissional, o do ano de 2024. Vitória 30 vezes campeão!
Restou-me algumas sensações que aqui descreverei.
- 1-A alegria de ver a afirmação de um grande treinador de futebol, Leonardo Rodrigues Condé mostrou-se muito melhor treinador do que o badalado Rogério Ceni sem nunca ter jogado futebol, cobrado pênaltis e nem muito menos faltas.
Terminou conquistando a competição jogando 02 jogos sem usar os quase 30 recém contratados, exceto o excelente lateral esquerdo PK. Na conta do treinador do Vitória além da conquista do título de campeão baiano sem sustos ponha a evolução e revelação daquele que pra mim foi o craque de 2023 e 2024, Matheuzinho lembrando-me dos bons e vistosos meias canhotos de décadas passadas. Em suma, o Vitória tem um conjunto muito forte, unido e guerreiro, mas tem 03 pilares que fizeram total diferença na hora do ‘vamos ver’: Léo Condé, PK e Matheuzinho.
2- A triste surpresa e constatação de que estranhamente o treinador do Bahia aponta o dedo para seus jogadores de meio-campo dizendo que não conseguem jogar 90 minutos, dizendo não ter reservas para o meio-campo, o que é mentira e aqui vou tentar fazer o torcedor do Bahia e os nossos leitores observarem, senão vejamos: Ele tem como “titulares” do meio-campo: Jean Lucas, Caio Alexandre, Everton e Cauly. Correto? Na reserva as opções de meio-campo ao contrario do que diz o treinador são muitas: Yago Felipe, Jota, Sidney, Roger, Rezende, Juba e Thaciano. A questão é que como ele próprio diz a diferença de qualidade é abissal, mas vale ressaltar que a essa altura do ano 03 jogadores de meio-campo perderam suas identidades e reais posicionamentos em campo, e isso por total culpa do treinador, são eles: Rezende, Juba e Thaciano.
Rogério Ceni e os seus 300 auxiliares não conseguiram enxergar que um meia de 1,65m baixinho, mas cheio de habilidade carregava e conduzia com maestria o Vitória ao título de campeão sem que sequer tentassem marca-lo. Ponho a perda do campeonato baiano na conta do treinador tricolor e seus 300 auxiliares, restando saber o que será feito da gestão de futebol? Pois de acordo com o treinador a preparação física não está funcionando, falta-lhe opções de qualidade para o meio-campo e aí a responsabilidade é do gestor de futebol.
Fico curioso esperando pra ver se os jogadores de acordo com o treinador que não conseguem jogar 90 minutos, a gestão de futebol ou próprio treinador quem será demitido? Pois as falas do treinado expõem feridas, falhas e imperfeições graves no Bahia ou estou enganado? Com a palavra a SAF TRICOLOR.