Martine Grael e Kahena Kunze vencem etapa da Copa do Mundo de Vela na França
Martine Grael e Kahena Kunze vencem etapa da Copa do Mundo de Vela na França

A partir de agora, velejadores, técnicos, oficiais de regata e medalhistas olímpicos têm o direito de votar na eleição para presidente da Confederação Brasileira de Vela (CBV). A nova regra foi aprovada em Assembleia Geral realizada no final de semana, em Brasília e é uma iniciativa inédita no esporte nacional.

“É um dia histórico para a vela do Brasil. A proposta de alteração do estatuto já vinha sendo discutida internamente há pelo menos um ano. O objetivo é ampliar a participação de quem faz o esporte no dia a dia, sobretudo os atletas e democratizar o processo eleitoral”, afirmou Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela. “Com sabedoria e visão de futuro, a Assembleia entendeu que agora era a hora de dar esse passo”, ressaltou ele.
A decisão torna a CBVela a primeira entidade do esporte olímpico brasileiro a contar com voto direto dos atletas na eleição presidencial. A próxima eleição da Confederação acontece em 2020, após os Jogos de Tóquio. A confederação também terá uma comissão eleitoral, para decidir quem poderá se candidatar e quem poderá votar.

Antes da mudança, apenas os presidentes de federações estaduais, além do representante da Comissão de Atletas, podiam votar.

Outras mudanças

A CBVela, após aprovação da Assembleia Geral, também terá um estatuto do Conselho Estratégico. O grupo será responsável pelas decisões de maior âmbito para a modalidade.

Além disso, a instituição agora tem, formalmente, em seu estatuto, a regulamentação do Conselho Técnico da Vela. O órgão, que já atuava no último ciclo olímpico, assessora a diretoria da CBVela no que se refere à área técnica da modalidade.