Com discurso de humildade, brasileiros do handebol vão às quartas para tentar surpreender; confira.
2 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por Carlos Fiúza com Agência EFE.
Classificados na terceira posição do grupo B, os jogadores da seleção brasileira valorizaram a inédita vaga nas quartas de final do torneio de handebol masculino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com o discurso de que, pela falta de tradição na modalidade, “o Brasil não é favorito em nenhum jogo”.
“O país está começando agora a construir uma história que, antigamente, era um pouco ruim. Estamos tentando mudar alguma coisa. O jogo que vier vai ter que ser jogado com muita energia, venha quem for. Vamos tentar ganhar e fazer história para ir às semifinais”, disse Léo após a derrota por 30 a 19 para a Suécia nesta segunda-feira, válida pela última rodada da primeira fase.
O favoritismo parece não ter feito muita diferença na primeira fase. Na lanterna do grupo do Brasil, com apenas dois pontos, os suecos são os atuais vice-campeões olímpicos, tendo perdido para a França na disputa pelo ouro em 2012.
Por outro lado, os brasileiros somaram cinco pontos e ficaram com uma das vagas na próxima fase ao conquistarem vitórias inéditas sobre Polônia e Alemanha e um empate com o Egito, além das derrotas para Eslovênia e Suécia.
“Fizemos um bom trabalho contra os melhores times da nossa chave e fizemos jogos ruins contra as equipes teoricamente mais fracas. A gente achou que ia decidir a classificação com Egito e Suécia e acabamos ganhando de Alemanha e Polônia e empatando com o Egito. Chegamos nesse jogo classificados”, comentou Léo.
Embora tenha surpreendido até aqui, o elenco brasileiro se incomodou com as derrotas e o empate com o Egito, que impediram uma classificação em posição superior.
“Não somos favoritos em nenhum jogo. Temos que saber que somos inferiores a todos e dar 200% em quadra porque 100% não está dando mais. Agora precisamos nos recuperar o mais rápido possível porque temos o mata-mata e espero que a gente consiga a classificação”, disse João.