Léo Gamalho promete aumentar vocação ofensiva do Bahia; confira.
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Na segunda-feira, 26, o atacante Léo Gamalho foi apresentado e promete acrescentar na vocação ofensiva da equipe.
Do Zigzagdoesporte.com.br por A Tarde com Vitor VIllar.

Quem assistiu ao jogo-treino contra o Bahia de Feira, sábado, viu um Bahia diferente. No segundo teste sob o comando de Sérgio Soares, o time assumiu papel ousado como há muito não se via. Na segunda-feira, 26, o atacante Léo Gamalho foi apresentado e promete acrescentar na vocação ofensiva da equipe.
Na formação em losango armada por Soares, o único jogador de perfil defensivo no meio foi Feijão (veja no esquema ao lado). Os demais foram armadores de origem: Tiago Real, Rômulo e Tchô.
Mesmo se tratando de um jogo-treino, a postura deu certo: o time trocou passes com facilidade no meio-campo. O terceiro gol, marcado por Rômulo, por exemplo, saiu após rápida troca de oito passes. Além disso, o condutor de toda a jogada foi Feijão, único volante de origem.
“É mais fácil ensinar a um meia como se posicionar na marcação do que ensinar um marcador a jogar, né?”, resume Tchô, um dos integrantes do trio. “Sérgio gosta de um time que jogue pra frente, por isso colocou três meias, sendo dois com funções também de marcação. Porém, com a bola, pediu para que eles jogassem pra frente”, completou.
Um desses meias de função polivalente foi Rômulo. Criado na base como típico camisa 10, o garoto confessou se sentir surpreso com o pedido do comandante. “Pra ser sincero, eu não estou acostumado a atuar assim, não. Mas onde ele precisar de mim, seja como meia ou como volante, eu quero jogar”, completou.
O esquema combina com o discurso empregado por Sérgio Soares na sua apresentação. O treinador prometeu um Bahia ousado para 2015. “Eu, particularmente, não gosto de usar três volantes. Se tiver como jogar sem nenhum volante, eu jogo”, brincou, sobre o temor da torcida quanto a formações cautelosa.
A verdade é que a estratégia não é novidade na carreira de Soares. O Ceará, no ano passado, foi o primeiro time em que o técnico usou o esquema de três armadores. Ricardinho, especulado para vir para o Bahia no início deste ano, era peça-chave no esquema.
