28/03/2024

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TOOMAS HEIKINNEN A UM PONTO DO TÍTULO NO GRC

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BY JOSÉ GASPARPublished 

Nova era: após título de Tanner Foust nas duas temporadas passadas, Toomas Heikkinen é o nome deste anoTomas Zucareno/ESPN Images

Oficialmente, Global Rallycross (GRC). Mas pode chamar de “Fórmula Heikkinen”. Cinco vitórias, consecutivas, em sete etapas corridas este ano. Presente em todas ao pódio. Números que pulverizam o antigo estigma de piloto veloz, porém, inconsequente. E neste domingo (22), em Charlotte, oitava etapa, Toomas Heikkinen provavelmente emplacará definitivamente como um dos maiores no GRC. O finlandês de 22 anos precisa de 1 ponto para levar o título antecipadamente.Heikkinen estreou no GRC em 2012. Curiosamente, em Charlotte. Rápido, terminaria em terceiro, não fosse a batida, forçada, com Travis Pastrana que acabaria o desclassificando. Depois, nos X Games Los Angeles, protagonizou a batida mais impressionante da categoria. Não completou o salto, e acertou a quina da recepção com a dianteira do carro. Pancada enorme. Parada abruta. Labaredas consumindo o carro. Firmava-se a imagem de Heikkinen. E Heikkinen de molho por algum tempo. Tempo este que faria diferença futuramente.

Mas de onde veio Toomas Heikkinen? O finlandês seguiu a trajetória tradicional do automobilismo. Kart, depois, monopostos (fórmula). Correu por algumas temporadas na Fórmula Renault Norte Europa. Em 2009 terminou em sexto. No ano seguinte, a mudança: o rallycross.

 

Tomas Zucareno/ESPN ImagesO carro mais veloz: O Fiesta preparado pela OMSE venceu seis das sete corridas deste ano

Toomas conquistou o título do Finlandês de Rallycross em 2010. No ano seguinte, chegou ao Europeu da modalidade. Foi sexto. Em 2012, outra mudança: pilotar nos Estados Unidos. E uma parceria importante: guiar o Ford Fiesta preparado pela OMSE.

Maturidade após o acidente em Los Angeles, “encaixe”, e o carro mais rápido. Os três pontos que definem o Heikkinen vencedor . Ainda agressivo, mas com ímpeto domado. E com habilidades “encaixadas” às particularidades do Global Rallycross. Em 2012, o X Games Moto X entrevistou Tanner Foust, que definiu a categoria:

“Posso dizer que o GRC assemelha-se mais ao automobilismo tradicional de pista, por causa da falta dos trechos de cascalho em algumas etapas. O truque é que os carros são muito fortes, bem pequenos e muito agressivos. Assim, a tendência deles é derrapar a cada toque no acelerador”.

Com a expansão do GRC a terra se fez mais presente. Heikkinen conciliou experiência na pista e nos rallies. Agora, completo, centrado e abordo do melhor carro. Isto é, pronto para reinar.

Neste domingo, apesar de ser realizado num autódromo (Charlotte Motor Speedway), a pista combinará curvas rápidas no asfalto e na terra, curvas travadas também nos dois pavimentos, além das seções características do Global Rallycross: salto e a ducha de água. Em suma, entre as mais exigentes da temporada. E neste cenário, Heikkinen precisa terminar apenas em décimo sexto para conquistar o título.

Título que marcará mudança na categoria. Até então, o Global Rallycross convocava pilotos e atletas renomados buscando estabelecer-se e difundir-se. Pastrana, Mirra, Speed, Gronholm e a lista continua. Toomas Heikkinen será o primeiro piloto lançado ao estrelato a partir do GRC.

Classificação GRC após 7 etapas

1 Toomas Heikkinen 139 pontos

2 Tanner Foust 96 pontos

3 Brian Deegan 84 pontos

4 Ken Block 80 pontos

5 Patrik Sandell 75 pontos

6 Sverre Isachsen 65 pontos

7 Scott Speed 63 pontos

8 Liam Doran 59 pontos

9 Steve Arpin 58 pontos

10 Bucky Lasek 35 pontos

 

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