Do Zigzagdoesporte.com.br por Carlos Fiúza por ESPN.com.br.
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Moreno quebrou um jejum de mais de um ano sem marcar pela seleção
O Paraguai se complicou de vez na briga por uma vaga na Copa do Mundo. Mesmo com um a mais por mais de meia hora, a equipe comandada por Arce não só não teve forças para buscar uma vitória, como acabou tomando um gol de Marcelo Moreno e foi derrotada pela Bolívia por 1 a 0.
Os paraguaios ficaram com um a mais logo aos 15 minutos do segundo tempo. Gabriel Valverde fez falta dura ainda no meio de campo, tomou o segundo amarelo e acabou indo para o chuveiro mais cedo.
Com um a mais, Arce mandou o corintiano Romero a campo. Mesmo assim, talvez já bem cansado pela altitude de La Paz, o time não conseguiu criar nenhuma chance de gol. E pagou caro por isso. Aos 32 minutos, Marcelo Moreno puxou ataque pela esquerda, entrou na área e driblou o goleiro. O atacante ficou sem ângulo, mas se arrumou para bater forte, por entre as pernas de Gustavo Gómez, que estava em cima da linha tentando salvar.
Foi o fim do jejum de mais de um ano de Moreno sem marcar na seleção. O último gol dele pela Bolívia havia sido ainda em junho do ano passado, em derrota para o Peru na Copa América.
Nos minutos finais, a Bolívia esteve muito mais perto de aumentar o placar – parou no travessão em um dos lances – do que de tomar o empate.
Com a derrota, o Paraguai segue só com 15 pontos, na sétima colocação. A distância para o quinto lugar, que daria vaga na repescagem, pode ficar em até cinco pontos ao fim desta terça-feira.
O curioso é que os paraguaios pareciam entrar na briga quando venceram a Argentina em pleno solo hermano. Só que foi a única vitória nos últimos cinco jogos, completada por outras quatro derrotas.
Já a Bolívia já joga apenas para cumprir tabela. E para tentar fugir da lanterna. Com a vitória, os bolivianos foram para sete pontos e deixaram a última colocação pelo menos momentaneamente para a Venezuela.
Na próxima rodada da eliminatória, no dia 23 de março do ano que vem, o Paraguai recebe o Equador, enquanto a Bolívia vai até a Colômbia enfrentar os donos da casa.
FICHA TÉCNICA:
BOLÍVIA 1 X 0 PARAGUAI
Local: Estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia) Data: 15 de novembro de 2016, terça-feira Horário: 18h (de Brasília) Árbitro: Christian Ferreyra (Uruguai) Assistentes: Mauricio Espinosa (Uruguai) e Gabriel Popovits (Uruguai) Cartões amarelos: Iturbe (Paraguai); Walter Flores e Raul Castro (Bolívia) Cartão vermelho: Gabriel Valverde e Walter Flores (Bolívia) Gol: BOLÍVIA: Marcelo Moreno, aos 32 minutos do segundo tempo
BOLÍVIA: Daniel Vaca; Saavedra (Ballivián), Raldés, Zenteno e Jorge Flores; Wálter Flores, Veizaga, Chumacero (Veizaga) e Jhasmani Campos (Yasmani Duk); Juan Arce e Marcelo Moreno. Técnico: Guillermo Hoyos
PARAGUAI: Anthony Silva; Patiño, Paulo da Silva, Gustavo Gómez e Júnior Alonso; Marcos Riveros, Celso Ortiz, Néstor Ortigoza (Óscar Romero), Hernán Pérez (Cecilio Domínguez) e Iturbe; Haedo Valdez (Ángel Romero). Técnico: Francisco Arce.
Equador manda Venezuela para a lanterna e fecha o ano no G-4.
Como foi o jogo entre Equador e Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas
O Equador fez a ‘lição de casa’ nesta terça-feira e vai fechar 2016 dentro da zona de classificação para a próxima Copa do Mundo. Diante de uma Venezuela já praticamente sem chances, os equatorianos aproveitaram para vencer por 3 a 0 e para ficar bem nas eliminatórias sul-americanas.
A vitória desta terça veio na base da paciência, aproveitando também a altitude de Quito. Depois de um primeiro tempo sem gols, os equatorianos deslancharam na etapa final.
Logo aos 6 minutos, o gremista Bolaños foi até a linha de fundo pela direita e cruzou com perfeição para a área. Sozinho, o zagueiro Arturo Mina chegou cabeceando forte. O goleiro Hernández até chegou a encostar na bola, mas não conseguiu evitar o gol.
Com o placar aberto, o Equador se tranquilizou e controlou a partida. Aos 37 minutos, foi a vez de Bolaños ir à rede. Ele aproveitou chute cruzado de Valencia pela direita e completou para o gol na segunda trave.
Três minutos depois, o Equador deu números finais à vitória em um contra-ataque fácil, com três atacantes contra apenas um defensor. Sem egoísmo, Ibarra deixou Enner Valencia sozinho dentro da área para deslocar o goleiro e colocar a bola na rede.
Com o triunfo, os equatorianos foram a 20 pontos e assumiram momentaneamente a terceira posição. Eles ainda podem ser ultrapassados pela Colômbia, que tem 18 e duela com a Argentina fora de casa logo mais. De qualquer jeito, fecha o ano no G-4.
A Venezuela acaba 2016 na lanterna com apenas cinco pontos. Já com 12 de desvantagem para o quinto colocado, os venezuelanos estão praticamente fora da Copa do Mundo.
A próxima rodada das eliminatórias é só em 23 de março do ano que vem. O Equador enfrenta o Paraguai fora de casa, enquanto a Venezuela recebe o Peru.
FICHA TÉCNICA:
EQUADOR 3 X 0 VENEZUELA
Local: Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito (Equador) Data: 15 de novembro de 2016, terça-feira Horário: 19h(de Brasília) Árbitro: Roberto Tobar (Chile) Assistentes: Carlos Astroza (Chile) e José Retamal (Chile) Cartões amarelos: Arturo Mina (EQU); Viscarrondo e Cariaco Gonzalez (VEN) Gols: EQUADOR: Arturo Mina, aos cinco, Miller Bolanos, aos 37, e Enner Valencia, aos 40 minutos do segundo tempo
EQUADOR: Esteban Dreer, Juan Carlos Paredes, Arturo Mina, Luis Caicedo e Walter Ayoví; Alex Ibarra, Christian Noboa, Énner Valencia e Orejuela; Mille Bolaños e Felipe Caicedo (Marcos Caicedo). Técnico: Gustavo Quinteros
VENEZUELA: Daniel Hernández, Alexander González, Oswaldo Vizcarrondo, Mikel Villanueva e Quijada; Renzo Zambrano, Tomás Rincón, Jacobo Kouffati (Cariaco Gonzalez) e John Murillo (Sotello); Penarada (Christian Santos) e Josef Martínez. Técnico: Rafael Dudamel.
Messi brilha, comanda vitória sobre a Colômbia e coloca a Argentina em 5º.
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Lionel Messi liderou o ‘protesto’ do elenco
O clima na Argentina tinha tudo para ser de alegria e satisfação depois de uma vitória imponente da seleção alviceleste em cima da Colômbia na noite desta terça-feira. Mas, além de liderar o time em campo, Messi também tomou à frente fora das quatro linhas e, diante de todo o grupo, anunciou a ruptura do elenco com os jornalistas por causa de uma polêmica que tomou conta do noticiário no país horas antes da equipe entrar em campo em San Juan, no estádio Bicentenário.
“Preferimos estar assim, dar a cara antes de dar o comunicado, como já sabem, porque se sabe de tudo aqui. Estamos aqui para comunicar que tomamos a decisão de não falar mais com a imprensa por causa de falsas acusações e falta de respeito”, iniciou o camisa 10 argentino, que falou por pouco mais de três minutos.
A grande revolta do grupo de atletas, representado pelo seu capitão, se deu depois de que o corte de Ezequiel Lavezzi do banco de reservas foi associado a um suposto mau comportamento do atacante na concentração do time. Lavezzi foi acusado de ter fumado maconha e soltou até um comunicado para se defender e negar o ato ilegal, ressaltando o prejuízo de sua imagem diante da forte polêmica que se criou.
“A gente já sofreu com muita falta de respeito e não vamos mais tolerar. O que falaram do Lavezzi é gravíssimo. Lamentamos por tomar essa atitude, mas é o que a gente precisa fazer. Vocês podem falar se jogamos mal, jogamos bem, mas falar da vida pessoal de cada um a gente não vai tolerar”, concluiu Messi, antes de Edgardo Bauza dar sua tradicional coletiva de imprensa.
Aliás, o técnico se recusou a fazer qualquer comentário sobre a atitude de seus atletas.
Com show de Alexis Sánchez, Chile vira sobre o Uruguai e garante fim de ano no G-4.
Como foi Chile 3 x 1 Uruguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas
Depois de um começo de jogo preocupante, o torcedor que foi ao estádio Nacional, em Santiago, saiu muito satisfeito com a última apresentação da seleção chilena em 2016.
Depois de ver o Uruguai sair na frente com Cavani, o Chile contou com uma bela atuação de Alexis Sánchez, que participou do gol de empate e marcou outros dois, para vencer o jogo por 3 a 1 e se garantir entre os quatro primeiros das Eliminatórias, aqueles que garantem uma vaga direta para a Copa do Mundo de 2018.
O Chile é justamente o quarto colocado, com 20 pontos, enquanto o Uruguai, com 23, pode ver a seleção brasileira disparar na liderança do torneio.
IGUAL SÓ NO PLACAR
Brigando pela liderança das Eliminatórias contra o Brasil, a seleção uruguaia começou melhor o jogo e saiu na frente. Aos 16 minutos, Medel e Marcelo Díaz vacilaram e a bola ficou com Suárez. O camisa 9 tocou para Cavani que, voltando de suspensão, deslocou Claudio Bravo para marcar seu oitavo gol no torneio.
Só que os minutos finais da primeira etapa foram trágicos para o Uruguai. Primeiro pois, aos 44, Suárez levou cartão amarelo em lance com Medel. Como estava pendurado, não vai enfrentar o Brasil na próxima rodada, em março.
Dois minutos depois, Sánchez, voltando de contusão, puxou o ataque em velocidade e tocou para Beausejour cruzar na medida. Vargas, sem nem precisar saltar, completou de cabeça para deixar tudo igual naquele que foi praticamente o primeiro bom lance dos donos da casa na partida.
MUDOU TUDO
Se o primeiro tempo foi uruguaio, a segunda etapa foi completamente chilena. Aos 15 minutos, Sánchez mostrou que estava recuperado da lesão, deu um belo drible de corpo em Vecino e finalizou. O goleiro Muslera colaborou e veio a virada do Chile.
O jogo era bem diferente e, por mais que Godín tenha ficado perto do empate aos 29, a rede que balançou foi mais uma vez a do gol defendido por Muslera. Aos 30, Marcelo Díaz lançou Sánchez, que ganhou na velocidade e no corpo, e tocou no cantinho para confirmar a vitória.
Aos 42 minutos, Claudio Bravo cometeu pênalti em Gastón Ramírez. Suárez foi para a cobrança, mas a noite não era mesmo do camisa 9. Bravo acertou o canto e foi buscar para impedir que os minutos finais do jogo tivessem uma pressão uruguaia.
EM 2017
A disputa das Eliminatórias só volta em março, com jogos marcados para os dias 23 e 28. O Chile terá pela frente a Argentina, fora, e a Venezuela, em casa. Já o Uruguai receberá a seleção brasileira, e depois sairá para enfrentar o Peru.
FICHA TÉCNICA:
CHILE 3 X 1 URUGUAI
Local: Estádio Nacional, em Santiago (Chile) Data: 15 de novembro de 2016 (Terça-feira) Horário: 21h30(de Brasília) Árbitro: Enrique Cáceres (Paraguai) Assistentes: Eduardo Cardoso (Paraguai) e Juan Zorrilla (Paraguai) Cartões amarelos: Luis Suárez, Álvaro Gonzalez e Lodeiro (URU); Arturo Vidal Gols: CHILE: Eduardo Vargas, aos 46 minutos do primeiro tempo; Alexis Sánches, aos 15 e aos 30 minutos do segundo tempo
URUGUAI: Edinson Cavani, aos 16 minutos do primeiro tempo;
CHILE: Claudio Bravo, Mauricio Isla, Gonzalo Jara, Gary Medel e Beaussejour; Pablo Hernández, Marcelo Díaz, Arturo Vidal (Lenardo Valencia) e José Fuezalinda (Roco); Eduardo Vargas e Alexis Sanchéz (Castillo). Técnico: Juan Antonio Pizzi
URUGUAI: Fernando Muslera, Maxi Pereira, Diego Godin, Sebastián Coates e Gastón Silva; Carlos Sánchez (Gastón Ramírez), Alvaro González (Lodeiro), Egidio Arévalo Ríos e Matías Vecino; Cristhian Stuani e Luis Suárez. Técnico: Óscar Tabárez.
Brasil de Tite mantém 100%, abre folga na ponta e iguala seleção do tri.
MOWA PRESS
Gabriel Jesus e Renato Augusto garantiram a vitória brasileira contra o Peru
Ao menos por enquanto, não há quem segure a seleção brasileira comandada por Tite. Nesta quarta-feira, não houve facilidade, mas o Brasil soube jogar e buscar o resultado fora de casa: vitória por 2 a 0 para cima do Peru, em Lima. O triunfo manteve o 100% do comandante, fez o time abrir vantagem na liderança das eliminatórias e, de quebra, conseguiu igualar um feito só conseguido pela equipe de Pelé e cia. que conquistou o tricampeonato Mundial de 1970.
Os dois gols da partida saíram dos pés de Gabriel Jesus. Primeiro, aos 12 minutos do segundo tempo, ele aproveitou rebote da defesa e, de dentro da área, mostrou toda a calma do mundo para dominar e bater no contrapé do goleiro Gallesse para estufar as redes peruanas.
Depois, aos 33, o palmeirense mostrou que, apesar de centroavante, não é nada egoísta. Depois de saída errada da defesa, a bola sobrou nos pés de Jesus, que achou Renato Augusto sozinho no meio da área. O meio-campista ainda teve tempo de dominar antes de dar um toque perfeito na bola, no cantinho, sem chances para o goleiro.
Em seis jogos até aqui pelas eliminatórias, Tite acumula nada menos que seis vitórias. Para se ter uma ideia do tamanho do feito, o Brasil havia vencido seis partidas seguidas nas eliminatórias apenas uma vez na história, em 1969, um ano antes de o time de Pelé e cia. conquistar o tricampeonato mundial no México.
Aquele time venceu Colômbia, Venezuela e Paraguai, duas vezes cada um. Desta vez, a equope de Tite passou por Equador, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Argentina e Peru.
Ainda existiram mais três classificações com 100% de aproveitamento para Copas do Mundo, mas sempre com menos jogos: para 1954 e 1982, com quatro partidas cada, e para 1978, com apenas duas.
A arrancada com Tite agora faz o Brasil abrir vantagem até na liderança das eliminatórias. Já são quatro pontos a frente do segundo colocado Uruguai (27 a 23). São ainda mais oito pontos para a quinta colocada Argentina, que hoje iria para a repescagem, e nove para a sexta Colômbia, que hoje é a primeira fora do próximo Mundial.
Termina 2016, portanto, com um pé na Copa do Mundo da Rússia, de 2018.
Os próximos compromissos agora são apenas no ano que vem. No dia 23 de março, o Brasil visita justamente o vice-líder Uruguai. Cinco dias depois, recebe o Paraguai.
Já o Peru segue com apenas 14 pontos e já fica a cinco da zona de repescagem. O time de Guerrero, Cueva e Gareca enfranta agora a Venezuela, fora, e o Uruguai, em casa.
FICHA TÉCNICA
PERU 0 X 2 BRASIL
Local: Estádio Nacional, em Lima (Peru) Data: 16 de novembro de 2016 (Quarta-feira) Horário: 00h15 (de Brasília) Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia) Assistentes: Cristian de la Cruz (Colômbia) e John Alexander León (Colômbia)
Cartões amarelos: PERU: Loyola, Cueva
BRASIL: Renato Augusto
GOLS: BRASIL: Gabriel Jesus, aos 12, e Renato Augusto, aos 33 minutos do 2T
PERU: Pedro Gallese, Aldo Corzo (Advíncula), Alberto Rodríguez, Christian Ramos e Nilson Loyola; Yoshimar Yotún, Pedro Aquino, Andy Polo (Joel Sánchez), André Carrillo (Ruidíaz) e Christian Cueva; Paolo Guerrero. Técnico: Ricardo Gareca
BRASIL: Alisson, Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Paulinho, Fernandinho, Renato Augusto e Philippe Coutinho (Douglas Costa); Neymar e Gabriel Jesus (William). Técnico: Tite.
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