EUA já arrecadam quase R$ 200 milhões com fianças de cartolas; confira.
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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br.

Na última terça-feira, o ex-presidente da CBF José Maria Marin chegou aos Estados Unidos, mais precisamente a Nova York, após aceitar sua extradição da Suíça.
O dirigente de 83 anos foi acusado formalmente por um juiz de corrupção, recebimento de propina e lavagem de dinheiro, tendo se declarado inocente.
Por causa disso, Marin precisou pagar uma fiança de US$ 15 milhões (R$ 56,4 milhões) para acompanhar o restante do processo em prisão domiciliar – ele ficará em sua residência em Nova York, na Trump Tower, tendo restrição de movimentos, podendo ir apenas à igreja, ao advogado e ao médico.
A Justiça dos Estados Unidos, assim, já conseguiu arrecadar US$ 50 milhões (R$ 188 milhões) apenas com o pagamento de fianças por parte dos acusados do FifaGate.
Alejandro Burzaco, ex-chefe executivo da Torneos y Competencias (TyC) e acusado de pagar US$ 110 milhões em suborno para ter privilégio nas transmissões de competições, deixou US$ 20 milhões (R$ 75,2 milhões) para responder à acusação em liberdade.
Ex-presidente da Concacaf, Jeffrey Webb foi o primeiro dos sete membros do comitê executivo da Fifa extraditado da Suíça para os Estados Unidos e fez acordo semelhante ao de José Maria Marin, mas sua fiança foi menor: US$ 10 milhões (R$ 37,6 milhões).
Aaron Davidson, que foi presidente da Traffic USA – responsável pelo pagamento de propina para dirigentes das Américas -, já vivia nos EUA e foi preso em Miami. Para ser solto, o executivo pagou US$ 5 milhões (R$ 18,8 milhões).
