Róbson Caetano projeta quatro medalhas para o atletismo brasileiro em 2016
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Do ZigZag do Esporte com Agência EFE/Atletismo.
Dono de duas medalhas olímpicas, o ex-velocista Róbson Caetano afirmou nesta segunda-feira que o atletismo do Brasil poderá subir em pelo menos quatro pódios nos Jogos do Rio em 2016.
“Revezamentos 4x400m masculino, 4x100m feminino, o Duda (Mauro Vinícius da Silva, do salto em distância) e Carlos Chinin (decatlo) têm chances. Não posso dizer quantos ouros, pratas ou bronzes, mas vejo três ou quatro medalhas”, afirmou o medalhista de bronze em Seul (200m) e Atlanta (4x100m).
Em evento do Instituto Bola Pra Frente, fundado e presidido pelo ex-jogador da seleção brasileira Jorginho, Róbson ainda citou os nomes de Fabiana Murer, do salto com vara, e Keila Costa, do salto triplo, como outras candidatas a conquistar medalha na capital fluminense, daqui dois anos.

Sobre o desempenho no Campeonato Mundial, realizado em agosto em Moscou, em que o Brasil não conquistou nenhuma medalha, o ex-atleta admitiu que o resultado ficou abaixo do esperado, mas que é preciso analisar outros ângulos. “Senão conquistou medalhas é porque a equipe está crescendo. O número de finais foi bom, não o ideal, mas foi bom. O Campeonato Mundial foi uma lição. É preciso que os atletas acreditem um pouco mais”, completou.
Sobre o erro na passagem do bastão na final do revezamento 4x100m feminino, Róbson Caetano procurou minimizar erros individuais, e deixou uma questão, segundo ele, que deve ser feita antes de qualquer crítica. “Qual seria a emoção de estar em uma final de Copa do Mundo?”, indagou o ex-atleta.