Giro pelos Regionais; confira os campeões.
13 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.COM.BR
Vasco empata com Botafogo, coroa ano invicto e sagra-se bicampeão carioca.
Invicto desde novembro de 2015, o Vasco precisava de uma conquista para coroar a brilhante série de jogos sem derrota e fazer a torcida esquecer o gosto amargo do rebaixamento no Brasileirão. A redenção e o prêmio pela regularidade vieram na tarde deste domingo (5). O clube cruzmaltino fez valer a vantagem construída no primeiro jogo, arrancou o empate por 1 a 1 com o Botafogo no Maracanã lotado e se sagrou Campeão Carioca de 2016.
Precisando da vitória para reverter o 1 a 0 do primeiro confronto, o Botafogo chegou a abrir o placar com Leandrinho. Só que Rafael Vaz igualou o placar pouco tempo depois e foi o herói do título.
A conquista do Carioca deste ano é a 24ª na história do Vasco – a segunda consecutiva.
Além da taça, os vascaínos também se isolaram como os que mais venceram o Estadual de forma invicta: seis vezes. Até esta edição, cruzmaltinos e flamenguistas tinha cinco títulos sem nenhuma vitória.
O troféu também coroa o trabalho feito pelo técnico Jorginho. Apesar de não evitar o rebaixamento, o treinador ajustou o Vasco e criou um time competitivo a ponto de ficar mais de meio ano sem uma derrota sequer.
CAMPEÃO NA PURA EXPERIÊNCIA
Com a necessidade de vencer, o Botafogo buscou uma pressão inicial, mas esbarrou na forte marcação do rival na entrada da área. As opções foram: cruzamento ou chutes de longe. Gegê parou em Martín Silva logo no início. Outra boa chance só no final do primeiro tempo, quando Bruno Silva acertou uma pancada da entrada da área. O goleiro vascaíno apareceu novamente para evitar o gol.
Com a necessidade de vencer, o Botafogo buscou uma pressão inicial, mas esbarrou na forte marcação do rival na entrada da área. As opções foram: cruzamento ou chutes de longe. Gegê parou em Martín Silva logo no início. Outra boa chance só no final do primeiro tempo, quando Bruno Silva acertou uma pancada da entrada da área. O goleiro vascaíno apareceu novamente para evitar o gol.
O Vasco jogou com o regulamento? Mais ou menos. Apesar da vantagem, os vascaínos procuraram sair para o ataque, mas de forma cautelosa, sem muita velocidade. O resultado foi efetivo, mesmo que o time não tenha criado nada de muito empolgante.
Se o jogo pareceu morno no primeiro tempo, tudo mudou em quase dez minutos. Logo de cara, Jefferson fez ligação direta para o ataque. Diego recebeu na direita e cruzou para Leandrinho cabecear firme para abrir o placar.
Só que a alegria botafoguense durou pouco. Aos 11 minutos, Nenê cobrou falta no segundo pau. Rafael Vaz levou a melhor na disputa e, de cabeça, deixou tudo igual.
Com a vantagem, o Vasco não teve a menor dificuldade para se fechar e esperar por um contra-ataque. O momento de mais sofrimento foi em um chute forte de Gegê, que passou raspando a trave.
Só que os vascaínos mostraram a experiência necessária para não levar o segundo gol e conquistar a taça.
FICHA TÉCNICA
VASCO 1 X 1 BOTAFOGO
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 8 de maio de 2016 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Público: 60 mil presentes(53.634 pagantes)
Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro (RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueirense Corrêa (RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ)
Cartão amarelo: Rodrigo, Andrezinho, Jorge Henrique, Nenê(Vas); Luis Ricardo, Bruno Silva, Salgueiro, Leandrinho, Diego(Bota)
Gols:
VASCO: Rafael Vaz, aos 11 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO: Leandrinho, aos quatro minutos do segundo tempo
VASCO: Martín Silva, Madson, Luan(Rafael Vaz), Rodrigo e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Julio dos Santos(Yago Pikachu), Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos(Diguinho)
Técnico: Jorginho
BOTAFOGO: Jéfferson, Luis Ricardo, Joel Carli, Emerson Silva e Diogo Barbosa(Diego); Rodrigo Lindoso, Bruno Silva, Gegê e Leandrinho(Neilton); Juan Salgueiro(Luis Henrique) e Ribamar
Técnico: Ricardo Gomes
América-MG arranca empate, surpreende Atlético-MG e fica com título mineiro.
Fim do jejum! Na fila desde 2001, o América-MG aprontou neste domingo, no Mineirão, arrancou empate em 1 a 1 com o Atlético-MG no fim e ficou com o título estadual pela primeira vez em 15 anos. Não teve para Robinho, que foi deixado entre os reservas por Diego Aguirre, mas voltou do intervalo em campo e embalou o time alvinegro em seu flerte com a taça.
Foi dele a assistência para Lucas Pratto invadir a área aos 12 minutos do segundo tempo, deixar o volante Leandro Guerreiro no chão e chutar para defesa parcial de João Ricardo. No rebote, a revelação Clayton, trazida do Figueirense, apenas completou para as redes.
Golaço.
Robinho dava toda pinta de que mudaria a história da partida.
Não mudou.
Pressionando na etapa final, o América-MG surpreendeu aos 38 minutos. Osman mandou bola na área, o veterano Borges apenas escorou e o meia Danilo Barcelos acertou chute cruzado aos 38 minutos para empatar.
É o herói do título americano. Ele já havia marcado os dois gols do Coelho na vitória de 2 a 1 no jogo de ida, na Arena Independência.
O Atlético-MG teve de superar a expulsão do zagueiro Tiago em lance surreal, no fim do primeiro tempo, aos 44 minutos, com o segundo cartão amarelo. Ele recebeu bola na fogueira, se atrapalhou e fez falta na região do meio-de-campo.
O técnico Aguirre decidiu ir para tudo ou nada na volta do intervalo.
Pôs Carlos César ao lado de Erazo na defesa e trouxe Marcos Rocha para a lateral. O comandante uruguaio evitou, assim, queimar a sua última substituição – antes de Robinho, ele havia sido obrigado a substituir Carlos por Clayton.
Funcionou inicialmente, mas, com um a menos, não deu para segurar o abafa dos visitantes.
Foram 47,928 mil pessoas para uma renda de R$ 1,228 milhões.
Com o vice-campeonato estadual, o Galo agora se concentra nas quartas de final da Libertadores. O time alvinegro faz o primeiro jogo com o São Paulo na próxima quarta-feira, no Morumbi, e decide a vaga na outra na quarta, diante de sua torcida, em Belo Horizonte.
O América-MG, por sua vez, se concentra em sua estreia no Brasileiro, contra o Fluminense, domingo que vem, no Independência.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 1 AMÉRICA-MG
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 8 de maio de 2016 (domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO)
Assistentes: Alexandre Rocha de Matos (FIFA-BA) e Carlos Berkenbrock (FIFA-SC)
Cartões amarelos: Tiago (Atlético-MG); Osman, Sueliton e Alison (América-MG)
Cartão vermelho: Tiago (Atlético-MG); Alison (América-MG)
GOLS
ATLÉTICO-MG: Clayton aos 12 minutos do segundo tempo
AMÉRICA-MG: Danilo aos 38 minutos do segundo tempo
Atlético-MG: Victor; Carlos César (Edcarlos), Tiago, Erazo e Douglas Santos; Rafael Carioca, Júnior Urso, Marcos Rocha e Hyuri (Robinho); Carlos (Clayton) e Pratto
Técnico: Diego Aguirre
América-MG: João Ricardo; Artur (Jonas), Alison, Sueliton e Bryan; Leandro Guerreiro, Claudinei (Borges), Osman, Danilo e Rafael Bastos (Tiago Luís); Victor Rangel
Técnico: Givanildo Oliveira.
Vitória segura Bahia, leva título baiano e quebra hegemonia do rival.
O Vitória perdeu de 1 a 0 para o Bahia na Fonte Nova, neste domingo, mas manteve a vantagem conquistada com os 2 a 0 que fez no jogo de ida e garantiu seu 28º título do Campeonato Baiano. O título quebra uma hegemonia de dois títulos consecutivo do rival, e o time rubro-negro recupera a taça que não conquistava desde 2013.
Feijão marcou o gol do Bahia, que não conseguiu reverter a derrota sofrida na ida. A bola rolando, porém, ficou em segundo plano, já que as duas equipes mostravam muito nervosismo em campo. Depois de três brigas generalizadas e diversas agressões em campo, o Ba-Vi terminou com quatro expulsões e nove cartões amarelos.
Bahia começa com tudo e abre o placar
Como era de se esperar, a partida começou muito nervosa e truncada. Em três minutos, o árbitro Leandro Vuaden já tinha mostrado dois cartões amarelos, um para o rubro-negro Amaral, outro para o tricolor Hernane.
Com a bola rolando, o Bahia, que precisava buscar reverter a vantagem dos rivais, começou superior e conseguiu balançar as redes aos 20 minutos de jogo: Thiago Ribeiro cruzou na área, a bola desviou na defesa rubro-negra e bateu em Feijão antes de morrer no fundo da rede.
Na comemoração, os membros do banco de reservas do Bahia teriam provocado os reservas do Vitória, o que criou uma confusão que terminou com a expulsão do goleiro tricolor Jean.
Empurrado pela torcida, o Bahia marcava a saída de bola, sufocava os rivais no campo de ataque e criava as melhores chances. Aos 29 minutos, João Paulo Gomes chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Caíque a se esticar todo para defender.
Do outro lado, o Vitória não conseguia criar nenhuma jogada ofensiva e assistia ao jogo do rival. O clima dentro de campo continuava tenso, e uma nova briga aconteceu aos 34 minutos, depois de Vander se envolver em dividida com Marcelo Lomba. Ao final do primeiro tempo, o saldo foi de oito cartões amarelos distribuídos, quatro para cada lado.
Bahia cai de produção e a partida fica lenta
Logo no início da segunda etapa, o Vitória teve a chance de ouro para igualar o marcador e complicar ainda mais a vida do Bahia. No entanto, Kieza, após receber belo cruzamento da direita e totalmente livre de marcação, dominou e bateu em cima do goleiro Marcelo Lomba, desperdiçando a oportunidade.
O ritmo da partida era mais lento, mas o Bahia ainda precisava de um gol para levar a decisão para os pênaltis. Por isso, foi para cima e fez o goleiro Caíque trabalhar. Primeiro, o camisa 1 rubro-negro salvou um chute de fora da área de Danilo Pires, aos 13 minutos. No lance seguinte, defendeu cabeçada de João Paulo Gomes.
O tempo passava, e o Bahia não conseguia manter o mesmo ritmo da primeira etapa. O técnico Doriva promoveu mudanças, lançando a equipe ao ataque com a entrada do atacante Henrique no lugar do meia Danilo Pires. No entanto, a solidez da defesa do Vitória estragava os planos tricolores.
Aos 32 minutos, o Bahia chegou com Moisés, que aproveitou sobra de cobrança de lateral na área e bateu para fora. Um minuto depois, Henrique caiu na área após dividida com a defesa rubro-negra e reclamou de pênalti, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
A resposta do Vitória veio logo em seguida, com Marinho, que tentou bater dentro da área e foi travado pela defesa tricolor. Aos 37 minutos, Moisés salvou o Bahia ao impedir, mais uma vez, uma tentativa de Marinho.
Confusão generalizada marca final
O clima, que era quente, fechou de vez a três minutos do fim do tempo regulamentar, quando Diego Renan e Lucas Fonseca se estranharam. O resultado da confusão generalizada foi duas expulsões para cada lado: além de Diego, o Vitória perdeu o reserva Norberto; já o Bahia, além de Lucas, teve o reserva Dedé expulso.
Depois da longa paralisação, a arbitragem deu seis minutos de acréscimo. O Bahia ainda teve a última chance de levar a decisão para os pênaltis, aos 48 minutos, mas Tinga não aproveitou cruzamento de Juninho e cabeceou fraco nas mãos de Caique.
Após o apito final, os jogadores das duas equipes voltaram a brigar dentro de campo, mas o título ficou mesmo nas mãos do Vitória.
FICHA TÉCNICA
BAHIA 1 X 0 VITÓRIA
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 08 de maio de 2016, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Luiz Cláudio Regazone (RJ)
Público: 20.804 pagantes
Renda: R$ 715.007,50
Cartões Amarelos: Hernane, Thiago Ribeiro, Éder eTinga (Bahia); Amaral, Marinho, Vander, José Welison e Willian Farias (Vitória)
Cartões Vermelhos: Lucas Fonseca (Bahia); Diego Renan (Vitória)
GOL: Feijão, aos 20 minutos do 1º tempo;
BAHIA: Marcelo Lomba; Tinga, Lucas Fonseca, Éder e Moisés; Feijão, Paulo Roberto (Juninho), Danilo Pires (Henrique) e João Paulo Gomes (Luisinho); Thiago Ribeiro e Hernane
Técnico: Doriva
VITÓRIA: Caíque; José Welison, Victor Ramos, Ramon e Diego Renan; Amaral, Willian Farias e Leandro Domingues (Tiago Real); Marinho (Vinicius), Kieza e Vander (Alípio)
Técnico: Vagner Mancini.