‘Queridinho’, campeão no Rio sonhava com Brasil desde os 17 anos: ‘Mulheres e festas’.
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Gustavo Setti e Henrique Munhos, do ESPN.com.br

John John Florence bateu o australiano Jack Freestone na final da etapa do Rio no Circuito Mundial de Surfe (WCT), na última quinta-feira, e fez a festa da torcida com o título. “Queridinho” pelos brasileiros, o havaiano parece se sentir em casa na capital fluminense.
A ligação com o país começou faz tempo. Em 2010, aos 17 anos, John John já mostrou interesse em conhecer o Brasil. “Pelas mulheres bonitas e boas festas. Festas a noite toda! Aqui no Havaí, as festas geralmente acabam por volta das 2h da manhã”, disse à época, em entrevista ao site “Por dentro das Ondas”.
Em território brasileiro, o havaiano fez bastante sucesso fora d’água na edição deste ano da etapa no Rio de Janeiro. Afinal, a camisa de John John com o número 12 nas costas foi a quarta mais vendida nos quiosques localizados no Postinho e na praia de Grumari, atrás apenas dos uniformes de Gabriel Medina, Filipe Toledo e Adriano de Souza, o Mineirinho – todos nascidos no país sul-americano.
Os fãs brasileiros gritaram para o havaiano desde o começo das disputas e torceram muito nas finais; contudo, o surfista manteve o perfil tímido e discreto e pouco apareceu no lobby do hotel durante o tempo de permanência no Brasil.
Já no mar, a sorte estava do lado de Florence. Na última quinta, ele voltou a vencer uma etapa do circuito mundial depois de um ano e meio – a última conquista foi em outubro de 2014, na França.

No Rio, John John assegurou o seu segundo título no Brasil. O havaiano já havia levado a melhor em 2012, quando tinha apenas 19 anos de idade.
“Adoro voltar ao Rio. Foi aqui que conquistei o meu primeiro evento. As ondas têm uma força muito similar às do Havaí. Todo mundo no Brasil tem me apoiado bastante. Se não fosse pelo apoio de todos na praia torcendo por nós a cada onda, não sei se estaria tão contente. Obrigado a todos”, comemorou John John.