Fim de geração e falta de renovação: o futuro da seleção de basquete que incomoda Magnano.
2 min read
Gustavo Faldon, do ESPN.com.br.
O presente é esperançoso, dá ao Brasil uma chance real de brigar por uma medalha nos Jogos Olímpicos de 2016, em casa, tendo diversos jogadores nas principais ligas mundo afora. Mas o futuro da seleção brasileira masculina é algo que pode ser motivo de preocupação.
Ruben Magnano assumiu o comando da seleção brasileira em 2010, depois de ser vice-campeão mundial em 2002 e medalha de ouro nos Jogos de Atenas-2004 com a Argentina. Deste o começo de seu trabalho à frente do time verde-amarelo, muitas promessas surgiram, mas poucas viraram realidade.
Talvez o principal caso seja Raulzinho, que estava na convocação do Mundial de 2010, então com 18 anos de idade apenas, e se tornou regular nos times de Magnano nos torneios grandes.
Dos 12 convocados para o Mundial de basquete de 2010, sete estão na pré-lista da Olimpíada de 2016, que tem 14 nomes. Desses 14, somente 5 têm menos de 30 anos (Raulzinho, Rafael Luz, Vítor Faverani, Augusto Lima e Vítor Benite).
A média de idade da seleção pré-convocada é de 30,5 anos. Os principais veteranos ainda estão em boa e atuando em alto nível na NBA. Casos de Varejão, Leandrinho e Nenê.
Mas para os próximos jogos, no entanto, ninguém ainda despontou como uma realidade no basquete da seleção para daqui quatro anos estar em alto nível.
Essa missão teoricamente está nas mãos de três das principais revelações brasileiras na NBA no momento: Bruno Caboclo, Lucas Bebê e Cristiano Felício. O problema para os três, além do pouco tempo de quadra no basquete de alto nível, é também o relacionamento com Magnano e a CBB.
About Author
