Querendo ‘causar impacto’, selecionados do Draft não veem a hora de entrar em quadra.
2 min readRafael Belattini, do ESPN.com.br
NATHANIEL S. BUTLER/NBA
A festa pelo título ainda segue em Cleveland, mas a NBA já abriu as portas para seu futuro. Na noite desta quinta-feira (23), 60 jovens jogadores tiveram seus nomes anunciados no Draft 2016, dando início às suas carreiras no melhor basquete do mundo.
O primeiro selecionado foi Bem Simmons, ala australiano que jogava por LSU, foi o primeiro selecionado, e vai para o Philadelphia 76ers, pior equipe na última temporada, com uma campanha de 10 vitórias e 72 derrotas.
Por meio de uma videoconferência promovida pela Cisco, patrocinadora da liga, o ESPN.com.br conversou com alguns dos selecionados. Em comum no discurso de todos, o anseio por fazer história.
“Eu acredito que possa causar um impacto. Vai exigir muito trabalho. Todo mundo tem que estar junto, mas eu acredito que temos um time jovem e eu quero fazer parte dele”, disse Simmons.
Até mesmo quem já teve a oportunidade de jogar profissionalmente deixava transparecer a ansiedade de estrear pela liga norte-americana. Foi o caso do croata Dragan Bender, que atuou pelo Maccabi Tel Aviv, de Israel, na última temporada.
“Definitivamente eu estou pronto. Eu me sinto pronto. E, você sabe, o último ano no Maccabi me ajudou a ganhar experiência e evoluir fisicamente. Então, estou pronto”, disse empolgado o jogador selecionado pelo Phoenix Suns.
Entre todos, o mais empolgado era Thon Maker, outro australiano no Top 10 da noite, selecionado pelo Milwaukee Bucks. Com um largo sorriso no rosto, ele garantia que a felicidade que sentia era ainda maior.
“Eu sou o pior em demonstrar o quão empolgado estou, mas estou muito empolgado agora. Eu não vejo a hora de voar para Milwaukee, entrar no ginásio e estar pronto. Eu não vejo a hora. Estou muito contente”, afirmou.
A empolgação, no entanto, terá que ser contida. Muitos dos selecionados ainda precisarão provar de que realmente possuem potencial para serem astros da NBA. O caminho até a bola laranja voltar a voar, em outubro, ainda é longo, mas motivação parece sobrar.