Para seguir na F-1, Nasr aceita dar um ‘passo atrás’; confira.
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Antônio Strini e Gustavo Faldon, de Interlagos (SP), do ESPN.com.br

Quase todas as portas se fecharam para Felipe Nasr na Fórmula 1.
As únicas equipes que possuem vagas para a próxima temporada são Manor e Sauber, onde o brasileiro está desde 2015, as duas piores no Mundial de Construtores. E apesar do ano difícil para a Sauber – é a única que ainda não pontuou no atual campeonato -, o piloto deve continuar nela.
O ESPN.com.br apurou que logo após o GP do Brasil (segunda ou terça-feira) o anúncio da renovação de Nasr tem tudo para acontecer. Quem está cuidando de todos os detalhes é Steve Robertson, empresário do brasiliense desde 2008.

Amir Nasr, pai de Felipe, disse à reportagem que o único objetivo para o ano que vem era não sair da F-1. Mesmo que para isso o piloto continue em uma equipe pequena.”Outras categorias vieram procurá-lo – Indy, WEC (Mundial de Endurance) -, mas isso (mudar de campeonato) não é nem plano B. Nem abrimos conversas. Felipe foi campeão do kart à Fórmula 3 e já mostrou que tem talento para continuar na F-1″, afirmou o dono de equipe na Stock Car.
“(Manor) Seria também uma opção, claro. Não nos preocupamos em ir ou ficar em uma equipe pequena. Com poucas exceções, a maioria dos pilotos passou por isso: começar em uma equipe menor. O que não queremos é que ele saia da F-1”, continuou.
O Banco do Brasil, patrocinador do piloto brasileiro, continuará dando aporte a ele. “É um projeto de longo prazo, voltado para a Fórmula 1. Não importa se muda o presidente, esse é um projeto que continua desde que Felipe esteja na F-1”, falou Amir.
Felipe Nasr, assim, deve manter a série de ao menos um piloto brasileiro no grid da principal categoria do automobilismo desde 1969.
Um passo atrás em 2017 por dois à frente em 2018.