Acompanhe um ótimo resumo da rodada e a avliação de alguns clubes
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Do ZigZag do Esporte/Série A.
Clemer se irrita com pedidos por Forlán e exalta outros atacantes.

Nesse domingo, Diego Forlán olhava sem reação do banco de reservas seus colegas perderam uma série de chances no 0 a 0 com o Coritiba enquanto os torcedores pediam o seu nome. Tanta cobrança irrita Clemer, que cita a qualidade exatamente de quem perdeu gols para justificar a falta de chances ao caro uruguaio.
“Enfrentei o Coritiba com, praticamente, três atacantes: D’Alessandro, Leandro Damião e Otávio. E nenhum dos três estava mal. Vou botar o Forlán onde?”, perguntou o técnico, apesar de Otávio pouco ter aparecido, D’Alessandro ter assustado só em chute na trave e Leandro Damião ter perdido chance com o gol vazio.
Clemer, inclusive, se contradisse durante sua entrevista coletiva após o jogo ao falar exatamente que “faltou qualidade” para balançar as redes. Seu outro argumento, então, foi o de preocupação defensiva, apesar de o adversário pouco ter feito o goleiro Muriel trabalhar.
“Se eu boto mais um atacante, quem vai marcar? Futebol não é só botar atacante”, tentou ensinar. “Não podíamos perder o jogo. O jogo estava perigoso, eu não podia abrir o time. E o Josimar foi um dos melhores”, falou, citando um dos volantes que poderiam sair.
As poucas chances a Forlán irritaram também Willians, volante titular que saiu de campo reclamando que o técnico tem jogadores e “não faz nada”, já que sua única substituição foi tirar o lateral direito Ednei para improvisar Jorge Henrique e colocar o meia Alex.
Para Clemer, porém, não fazer gol é detalhe. E o melhor jogador da última Copa do Mundo está longe de ser uma solução. “Quando a bola não entra, é assim. São coisas do futebol. Mas o time teve uma consistência boa, não tivemos nenhum perigo contra o Muriel. E criamos várias chances, só faltou botar para dentro”, apontou.
Zé Roberto e Rhodolfo aprovam atuação do Grêmio em Campinas.

O empate com a Ponte Preta por 1 a 1, válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, tirou a vice-liderança do Grêmio, que foi ultrapassado pelo Atlético-PR nos critérios de desempate. Porém, a atuação tricolor foi aprovada pelos atletas, que enfatizaram a dificuldade de enfrentar uma equipe desesperada na luta contra o rebaixamento.
Para Zé Roberto, experiente camisa 10 tricolor, o empate ficou de bom tamanho pela entrega da equipe: “Não conseguimos criar tantas chances, mas o volume de jogo foi bom. Adiantamos a marcação e pressionamos. O empate ficou de bom tamanho pela entrega na partida. Agora é trabalhar durante a semana, pois o jogo contra o Goiás é uma final para nós. Seguimos em busca do maior objetivo, que é a Libertadores”, sintetizou.
Na visão do defensor Rhodolfo, a falta de sorte foi um dos fatores que contribuíram para o empate, em solo campineiro: “A gente tentou o jogo inteiro. Tivemos muitas chances, mas, infelizmente, a bola não estava querendo entrar. Criamos bastante e o time marcou muito bem”, reforçou.
Agora, os comandados de Renato Gaúcho terão pela frente a seguinte sequência, na elite nacional: no próximo domingo, na Arena Grêmio, medem forças com o Goiás, às 19h30 (de Brasília). Por fim, visitam a Portuguesa, no estádio do Canindé, no dia oito de dezembro.
Montillo revela pacto entre santistas por vitórias nos últimos jogos.

Posicionado no meio da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o Santos não luta por mais nada na competição. A equipe comandada por Claudinei Oliveira não tem chances de se classificar para a Copa Libertadores, nem corre o risco de rebaixamento. Apesar de não terem nenhuma motivação aparente, os santistas desejam terminar de maneira “digna” o ano.
“É sempre bom ganhar. Colocamos como objetivo vencer as três últimas partidas. Agora vamos trabalhar para derrotar o Atlético-PR”, disse o meia Montillo depois da vitória contra o Fluminense, neste domingo, em Presidente Prudente.
Depois de enfrentar o clube paranaense, em partida que será disputada na cidade de Rio Preto, o Santos encerrará sua participação no Brasileirão diante do Goiás, no estádio Serra Dourada.
Caso vença as duas últimas partidas sob o comando de Claudinei Oliveira – que deixará o comando da equipe no fim de 2013 -, o Santos chegará aos 57 pontos e superará a campanha do time de 2010, a melhor da Era Neymar, quando o clube alvinegro somou 56 pontos.
Fonte: ESPN.com.br com Agência Gazeta Press