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Parceiro de traficante organizava festas de Ronaldinho e Love no Rio

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Ronaldinho Gaúcho

28 mar. 2014 – Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, concede entrevista coletiva na Cidade do Galo Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG

Preso no último domingo por uma acusação de associação ao tráfico de drogas do Complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, o ex-agente penitenciário Luciano de Lima Fagundes Pinheiro não trabalhava apenas para o traficante Marcelo Santos das Dores, o Menor P. Rosto conhecido entre os boleiros cariocas, ele também prestava serviço para jogadores de futebol no Rio de Janeiro e tinha uma relação muito íntima com atletas que atuavam nos times da capital fluminense.

Entre os amigos de Luciano, acusado de vazar informações de operações policiais ao bando da Maré, estavam Ronaldinho Gaúcho, Vagner Love e outros jogadores com passagem pelo Flamengo. Com trânsito livre no mundo da bola, o ex-agente cuidava da segurança, vida particular e até da organização de festas com a participação dos boleiros.

Sempre presente do lado de fora do gramado, Luciano ganhou mais destaque no início de 2012, quando Vagner Love retornou ao Flamengo para a disputa da Copa Libertadores. O amigo e hoje padrinho de casamento do atacante fazia a escolta armada  do “Artilheiro do Amor” e marcava presença diariamente no CT Ninho do Urubu.

Lá, com a convivência, ganhou a confiança e a amizade de Ronaldinho Gaúcho, passando até mesmo a frequentar o hotel que servia de concentração para o time. Era apenas o começo. Com cada vez mais entrada no clube, Luciano viajou com a delegação para jogos fora do Brasil, se hospedou no mesmo hotel dos jogadores e ficou próximo da diretoria da época – gestão da presidente Patricia Amorim.

Serviços prestados ao Flamengo
Mesmo sem possuir um cargo fixo, atuava como uma espécie de “faz tudo” da delegação nas viagens. O ex-agente, que não revelava para membros do clube suas outras ocupações, escoltava Ronaldinho em desembarques, resolvia questões logísticas e conversava com técnicos e outros atletas.

O tempo passou e a relação com a diretoria o tornou amigo particular da família da presidente Patricia Amorim. Não era difícil encontrar Luciano perto de marido e filhos da então comandante do clube em jogos e eventos do Rubro-negro.

A proximidade fez até mesmo o ex-agente penitenciário se tornar um prestador de serviços oficial do clube. Cabia a Luciano a missão de trabalhar como fiscal junto à empresa de comercialização de ingressos BWA em jogos realizados no Engenhão em 2012.

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