26/07/2024

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Cigano justifica crise brasileira no UFC: evolução ‘gringa’.

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Por José Edgar de Matos, de Sâo Paulo, para o ESPN.com.br.

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Cigano respondeu a perguntas de fãs e jornalistas na noite desta quarta, em São Paulo
Cigano respondeu a perguntas de fãs e jornalistas na noite desta quarta, em São Paulo

Em um espaço de dois anos, o Brasil saiu da ostentação à dúvida no Ultimate Fighting Championship. Passaram-se 24 meses, e, depois da derrota de Renan Barão para TJ Dillashaw no último sábado, o país de quatro cinturões agora se apega ao solitário campeão dos penas, José Aldo. No entanto, essa queda não preocupa, pelo menos a quem já esteve no topo.

Na noite da última quarta-feira, durante evento de promoção do UFC São Paulo, marcado para este sábado, no Ginásio do Ibirapuera, Júnior Cigano, membro do grupo anteriormente citado de ex-campeões, descartou qualquer crise no MMA nacional. O peso pesado destronado por Cain Velásquez enxerga uma evolução dos ‘gringos’ americanos nos últimos meses, responsável pela mudança.

“Não acredito que o Brasil está fazendo errado, mas sim que os americanos evoluíram nesses últimos tempos. Eles, para alcançarem seus objetivos, recorrem aos melhores treinadores, à melhor preparação e estão colhendo isso”, discursou Cigano, ao ser perguntado pela reportagem do ESPN.com.br sobre a queda de rendimento brasileira.

“Ninguém imaginava que o TJ Dillashaw faria o que fez com o Barão, mas o esporte é assim. O Barão sentiu aquele primeiro golpe, mas seguiu na disputa e mostrou grande capacidade para suportar isso”, comentou Cigano, que, contudo, crê na rápida ‘recuperação’ brasileira no topo.

“Nós temos um grande material humano, excelentes lutadores e tudo para reconquistar esses cinturões”, enfatizou o ex-campeão da divisão dos pesos pesados.

O MMA brasileiro perdeu espaço nos últimos anos. Fora José Aldo, que segue como campeão dos penas, o país perdeu os cinturões dos pesados, com o próprio Júnior Cigano; dos médios, com Anderson Silva, e agora dos galos, com Renan Barão. Cain Velásquez, Chris Weidman e TJ Dillashaw, respectivamente, foram os carrascos.

No entanto, a reabilitação pode ocorrer de forma rápida. O primeiro que possuirá a chance de ir ao topo é o antigo campeão dos meio-pesados Lyoto Machida, que tem luta marcada contra Chris Weidman para 5 de julho. Outra chance de título recai sobre Fabrício Werdum, o novo desafiante de Cain Velásquez na divisão mais pesada do UFC.

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