11/12/2023

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GIRO DA COPA DO MUNDO 2014; CONFIRA OS JOGOS DO SÁBADO.

12 min read

Do Zigzagdoesporte com espn.com.br  por Carlos Machado.

Maior vítima do calor, Marchisio diz: ‘Em certos momentos, tive alucinações’.

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Marchisio teve alucinações durante a partida contra a Inglaterra
Marchisio teve alucinações durante a partida contra a Inglaterra

O calor de Manaus gerou reclamações de italianos e ingleses. De todos os atletas, quem mais sentiu os efeitos do clima (altas temperatura e umidade) foi o meio-campista Cláudio Marchisio. Autor do primeiro gol da ‘Azzurra’ no triunfo por 2 a 1, o camisa 8 revelou que sofreu até com alucinações.

“Foi muito importante vencer, especialmente em um dia no qual jogamos futebol com essa assustadora umidade, foi difícil. Em certos momentos, senti que tive alucinações por conta do calor”, contou o jogador à ‘Sky Sport’, antes de elogiar o desempenho italiano diante dos ingleses.

“Este time teve uma grande entrega, resistimos nos minutos finais e voltamos para a casa com uma boa vitória diante deste ótimo time da Inglaterra”, analisou Marchisio, ainda se recuperando do desgaste.

No momento do pontapé inicial, o termômetro registrava 32ºC e umidade de 49% no ar; altíssimas para padrões europeus. Contudo, mesmo com as condições adversas, as duas seleções realizaram um grande jogo, que terminou com gol de Marchisio e vitória Italiana sobre os ingleses.

Arena da Amazônia sofre queda de energia em área de imprensa.

As condições do gramado não eram o único motivo para preocupação na Arena da Amazônia no confronto entre Itália e Inglaterra, neste sábado, em Manaus. Uma hora antes do pontapé inicial da partida pelo grupo D, faltou energia em praticamente toda a área de imprensa, sem previsão ainda para retorno.

A princípio, houve rumores de que o problema poderia estar ligado à suspeita de um carro bomba denunciado anonimamente mais cedo no entorno do estádio e a necessidade de se isolar os carregadores de energia.

Procurado pela imprensa , um representante da Fifa negou a informação.

Até o momento, os repórteres estão sendo orientados, em caso de urgência, a ocuparem os assentos que se encontram vazios no setor e contam com energia. A internet, por sua vez, funciona normalmente. Membros da organização tentam restabelecer a força elétrica em todo o local.

Campbell vira herói, mas não consegue urinar e perde chance de falar com presidente.

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Campbell comemora primeiro gol da Costa Rica
Campbell comemora primeiro gol da Costa Rica

Joel Campbell virou um verdadeiro herói na Costa Rica após comandar o time na surpreendente vitória por 3 a 1 contra o Uruguai. Eleito o melhor em campo, o atacante teve até a chance de falar com o presidente costarriquenho, Luís Guillermo Solís, mas acabou não tendo a conversa por um motivo para lá de inusitado: a dificuldade em urinar.

Enquanto Campbell ainda estava nos vestiários, a rádio Columbia, da Costa Rica, armava uma conversa ao vivo entre o atacante e o presidente. O problema é que o jogador foi justamente um dos escolhidos para o exame antidoping e, eufórico com a partida, não conseguia urinar.

Depois de mais de duas horas Campbell finalmente saiu dos vestiários para falar com os jornalistas na zona mista do estádio Castelão. Mas já não dava mais tempo de falar com o presidente. “Dmorou muito, ficou tarde”, explicou o jornalista que tentava conduzir a entrevista por votla das 20h30 ou 17h30, no horário da Costa Rica.

Sem surpresas – Apesar de chocar o mundo com o triunfo, o atacante evitou falar em surpresa para definir o resultado. “Para nós, não foi uma surpresa. Viemos para ganhar. Nós queríamos o bom resultado, mas ainda temos dois jogos difíceis”, disse Campbell na saída do gramado ao “Sportv”.

De acordo com o jogador, passar de fase faz parte do processo para a Costa Rica, vista como pior equipe do grupo D. “Claro que sim. Passar de fase é uma das etapas necessárias, faltam ainda dois jogos”, afirmou.

sem Suárez, Uruguai faz feio, perde da Costa Rica e protagoniza 1ª zebra da Copa.

A primeira zebra da Copa do Mundo no Brasil desfilou na tarde deste sábado, no Castelão, em Fortaleza. Sem Luis Suárez, o Uruguai fez feio, jogou mal e acabou derrotado de virada pela Costa Rica: 3 a 1. Cavani, de pênalti, até abriu o placar, mas Joel Campbell, Oscar Duarte e Marocs Ureña garantiram a surpreendente vitória costarriquenha.

Como esperado, a seleção celeste sentiu muito a falta de Luis Suárez. O atacante ficou o tempo inteiro no banco de reservas porque ainda não está 100% recuperado de uma cirurgia no joelho que fez no dia 22 de maio. O substituto Diego Forlán seguiu de mal com as redes e não conseguiu comandar o ataque uruguaio ao lado de Cavani.

A derrota já joga uma pesada pedra em cima do sonho uruguaio de protagonizar um novo Maracanazzo. Em um grupo da morte com mais dois campeões mundiais (Inglaterra e Itália, que ainda se enfrentam neste sábado), a vitória contra Costa Rica era mais que obrigação. O revés também quebra uma marca de 44 anos sem a seleção celeste tomar uma virada em Copa do Mundo – a última havia sido contra o Brasil, na semifinal de 1970.

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Suárez no banco de reservas durante Uruguai x Costa Rica
Suárez viu derrota uruguaia do banco

 

O que não é novidade, porém, é uma estreia mal sucedida em um Mundial. Os uruguaios não sabem o que é ganhar o primeiro jogo da Copa justamente desde 1970, quando bateram Israel por 2 a 0. Desde então, são três empates e agora três derrotas.

O Uruguai volta a campo agora na próxima quinta-feira para enfrentar a Inglaterra, em São Paulo. E sem Maxi Pereira, expulso por perder a cabeça e acertar um pontapé em Campbell já no fim do jogo. No dia seguinte, a Costa Rica vai até Recife para tentar surpreender mais uma campeã do mundo, a Itália.

O jogo

Mesmo sem seu principal jogador do momento, o Uruguai comprovou logo no começo do jogo o motivo de ser o favorito do dia. A Costa Rica até ensaiou algumas jogadas de efeito, com direito a chapéu no meio de campo, e empolgou o torcedor, que, em minoria, soltou a voz nas arquibancadas aos gritos de ‘Si, se puede’.

Mas a Costa Rica não podia segurar o Uruguai por muito tempo. E o primeiro a mostrar isso foi Godín. Após cobrança da área, Cavani desviou, e o zagueiro ficou livre para estufar a rede. O juiz, porém, já parava o lance marcando impedimento, desta vez corretamente. O lance quase se repetiu logo na sequência, mas desta vez com outro personagem e em posição legal. Forlán cruzou rasteiro, a zaga desviou para trás, e Cavani ficou livre na direita, mas errou o chute, pegou muito mal na bola e mandou para longe.

O caminho, porém, estava claro e foi aproveitado aos 22 minutos. Cobrança de falta na área, e Lugano correu para cabecear, mas foi segurado por Díaz. O juiz marcou o pênalti e, na cobrança, Cavani bateu muito bem no canto esquerdo do goleiro Navas, que até acertou o lado, mas não evitou o gol.

O que a Costa Rica poderia fazer era aproveitar os espaços que tinha e agredir. E foi isso que a seleção fez logo após sair atrás no placar, criando três boas chances. Na primeira delas, Campbell teve espaço na entrada da área e encheu o pé. A bola passou raspando o gol de Muslera. Depois, Gonzalez aproveitou sobra na área em cobrança de falta, mas acabou travado pela zaga, e o chute foi na rede pelo lado de fora.

O melhor lance costarriquenho, porém, foi já aos 43 minutos do primeiro tempo. Bolaños cobrou escanteio da esquerda, Muslera se atrapalhou todo com Godín, e a bola passou na frente do gol do Uruguai, sem ninguém para empurrar para a rede. Forlán ainda deu a resposta na jogada seguinte, em chute de fora da área que desviou e quase encobriu o goleiro, mas o primeiro tempo acabou com a vantagem mínima para a Celeste.

Os lances mostraram que os costarriquenhos tinham capacidade para fazer algo melhor, e o começo de segundo tempo comprovou: si, se puede mismo! Logo aos 5 minutos, Bolaños colocou a bola na área, e Oscar Duarte ficou livre para mandar para o gol, mas o defensor acabou finalizando em cima do goleiro Muslera.

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Óscar Duarte, de cabeça, virou o jogo para a Costa Rica
Óscar Duarte, de cabeça, virou o jogo no Ceará

Quatro minutos depois, porém, o Uruguai não conseguiu segurar a empolgação costarriquenha. Gamboa correu como nunca, salvou uma bola que ia saindo pela linha de fundo e ainda descolou um cruzamento de primeira perfeito. A bola passou pelo zagueiro que cobria a primeira trave e sobrou para Campbell, livre, encher o pé e estufar a rede de Muslera, que nem pulou para tentar a defesa.

Três minutos depois, a virada. De novo em cruzamento na área, desta vez em cobrança de falta de Bolaños, Oscar Duarte apareceu mais uma vez livre na segunda trave. De peixinho, o zagueiro não desperdiçou a segunda chance que teve no jogo: virada e explosão vermelha nas arquibancadas do Castelão.

O Uruguai sentiu muito a virada, mas mesmo assim partiu para cima e até criou uma boa chance em finalização de cabeça de Cavani que parou em boa defesa de Navas. A ducha de água fria, porém, viria aos 40 minutos. Em contra-ataque, Campbell deu passe primoroso para Ureña, que havia acabado de entrar em campo. De primeira, o atacante aproveitou péssima saída do gol de Muslera e decretou o triunfo.

Só havia tempo para o Uruguai se complicar ainda mais. Já nos acréscimos, Maxi Pereira perdeu a cabeça, acertou um pontapé em Campbell e acabou expulso. Ele está fora do duelo contra a Inglaterra. Melhor para a Costa Rica, que acabou o jogo fazendo uma verdadeira festa com a torcida.

FICHA TÉCNICA:
URUGUAI 1 X 3 COSTA RICA

Local: Estádio do Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 14 de junho de 2014, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Felix Brych (Alemanha)
Assistentes: Mark Borsch e Stefan Lupp (ambos da Alemanha)
Cartões amarelos: Lugano e Gargano (Uruguai)
Cartão vermelho: Maxi Pereira (Uruguai)
Gols: 
URUGUAI: Cavani, aos 23 minutos do primeiro tempo
COSTA RICA: Campbell, aos 8 minutos do segundo tempo, Duarte, aos 11 minutos do segundo tempo e Duarte, aos 38 minutos do segundo tempo

URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Gargano (Álvaro González), Arévalo Ríos, Cristian Rodríguez (Abel Hernández) e Stuani; Forlán (Lodeiro) e Cavani
Técnico: Óscar Washington Tabárez

COSTA RICA: Navas; Umaña, Duarte e Giancarlo González; Gamboa, Tejeda (Cubero), Borges, Bolaños (Barrantes) e Junior Díaz; Campbell e Bryan Ruíz (Ureña)
Técnico: Jorge Luis Pinto

Itália e Inglaterra fazem jogaço, e Balotelli decide em Manaus.

Calor em Manaus? Sim, teve. 32 graus no pontapé inicial, com umidade de 49% no ar. Aliado a um gramado que não apresentava as condições ideais até dias antes da partida e que chegou a ser molhado no intervalo, esses eram fatores que, sugeriam, poderiam prejudicar um dos mais aguardados jogos da Copa, o confronto entre Inglaterra e Itália, neste sábado, na Arena da Amazônia.

Não poderiam estar mais equivocados.Não foi um grande jogo. Foi um jogaço. No sentido mais literal do termo que possa se aproximar. O placar ficou em 2 a 1 para os italianos, mas acabou sendo o de menos ao fim dos noventa minutos. Teve Wayne Rooney, enfim, participando de seu primeiro gol em Mundiais – ainda que não marcando -, Pirlo esbanjando classe no meio-campo e um confronto entre dois estilos.

Enquanto a Itália tentava controlar o jogo e trocava praticamente o dobro de passes, a Inglaterra apostava no contra-ataque em velocidade com o seu quarteto Rooney-Sterling-Welbeck-Sturridge.

Não é demais repetir. Foi um jogaço.

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Buffon sorri no banco de reservas; ele ficou fora do jogo por conta de uma lesão no tornozelo
Buffon sorri no banco; ele tem lesão no tornozelo

A ausência mais marcante em campo ficou por conta de Buffon, com uma lesão no tornozelo e substituído por Sirigu. Antes da partida, ainda houve momentos de tensão no entorno do estádio com uma denúncia de carro bomba não confirmada. Dentro do palco, o drama acabou sendo a pane de energia elétrica em boa parte da tribuna de imprensa.

Nada disso conseguiu tirar, no entanto, o brilho de um jogo marcado pelo equilíbrio e pelas chances dos dois lados. A primeira delas veio logo aos três minutos, em chute de fora da área de Sterling que bateu na rede do lado de fora e arrancou o grito de gol na Arena da Amazônia.

Com 15 minutos, os ingleses já tinham quatro finalizações contra apenas uma dos italianos.

Mais perigosos, os comandados de Roy Hodgson quase inauguraram o placar aos 20, em lance individual de Welbeck, drible da vaca em Paletta e passa para Sterling no meio da área. Barzagli faz corte providencial, contudo. Na cobrança de escanteio, dividida e Sirigu toma um susto mais uma vez.

A resposta foi imediata. Balotelli recebeu passe de Marchisio na intermediária, girou em cima da marcação e mandou perto da trave.

Aos 31, ele teve chance clara em lançamento de Verratti, descida de Darmian pela direita e cruzamento rasteiro, mas furou na hora de empurrar para a rede.

Logo em seguida, veio, então, o toque de craque – ou a ausência dele, no caso. Depois de escanteio curto, Verratti tocou para a entrada da área, Pirlo fez lindo corta-luz e Marchisio acertou o canto de Hart, que nada pôde fazer. Uma mostra de como o craque às vezes decide sem tocar na bola aos 35 minutos.

E o craque também resolveu aparecer do outro lado. Rooney, até então sumido em campo, recebeu enfiada na esquerda, avançou e meteu no meio da área para Sturridge, em velocidade, chutar de bate-pronto com a perna direita para deixar tudo igual aos 37 minutos.

Antes do intervalo, Balotelli ainda esteve perto de anotar um golaço ao tentar encobrir Hart e ver Jagielka salvar em cima da linha. Na sequência, Candreva ainda deu outro susto e acertou o pé da trave.

Não demorou e, na volta dos vestiários, Balotelli, disparado o nome mais aplaudido pelos torcedores, enfim, desencantou. Candreva, um dos destaques em campo, fez jogada individual pela direta e cruzou com açúcar para o atacante do Milan complementar, deixar os italianos mais uma vez na frente e cabecear para o gol.

Sem as mesmas saídas em velocidade da etapa inicial, a Inglaterra ameaçava de longe e, por duas vezes, quase empatou novamente com Rooney e a revelação Ross Barkley, que entrou no segundo tempo. Ficou nisso, no entanto, com Gerrard e companhia forçando demais pelo lado direito e tornando os ataques previsíveis. Em cobrança de falta, Pirlo ainda acertou o travessão.

Com o resultado, a Itália chegou aos três pontos no grupo D e se igualou à Costa Rica, que surpreendeu e bateu o Uruguai por 3 a 1 mais cedo, na Arena Castelão, em Fortaleza. Ao lados dos sul-americanos, a Inglaterra permanece sem marcar na chave.

Na próxima rodada, Itália e Costa Rica fazem o tira-teima pela liderança na sexta-feira, às 13h (de Brasília), na Arena Pernambuco, no Recife. O jogo dos desesperados entre ingleses e uruguaios acontece na quinta, às 16h, na Arena Corinthians, em São Paulo.

FICHA TÉCNICA:
INGLATERRA 1 X 2 ITÁLIA

Local: Arena Amazônia, em Manaus (AM)
Data: 14 de junho de 2014, sábado
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander Van Roekel (Holanda) e Erwin Zeinstra (Holanda)
Carão amarelo: Sterling (Inglaterra)
Gols: INGLATERRA: Sturridge, aos 36 minutos do primeiro tempo
ITÁLIA: Marchisio, aos 34 minutos do primeiro tempo, e Balotelli, aos 5 minutos do segundo tempo

INGLATERRA: Hart, Johnson, Cahill, Jagielka e Baines; Henderson (Wilshere), Gerrard e Sterling; Rooney, Sturridge (Lallana) e Welbeck (Barkley)
Técnico: Roy Hodgson

ITÁLIA: Sirigu, Darmian, Barzagli, Paletta e Chiellini; De Rossi, Pirlo, Verratti (Thiago Motta), Marchisio e Candreva (Parolo); Balotelli (Immobile)
Técnico: Cesare Prandelli

 

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