Marin distribui presentes para o ‘inimigo’ na véspera de jogo decisivo; entenda o fato.
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André Linares, Lucas Borges e Paulo Cobos, de Brasília (DF).

A poucas horas do decisivo confronto entre Brasil e Camarões, pela última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, surgiu no saguão do hotel onde está alojado o time adversário, em Brasília, o presidente da CBF, José Maria Marin.
Uma visita de cortesia ao rival? “Não, não. Também estou hospedado aqui”, explicou o dirigente, interrompendo por um instante uma séria conversa com seu assessor.
Cheio de envelopes nas mãos, Marin parecia apressado, ansioso, talvez, pelo desafio que aguarda a seleção às 17h desta segunda-feira, no Estádio Mané Garrincha. Uma derrota diante dos africanos pode causar vergonhosa eliminação para o time da casa.
Minutos depois, o mandachuva do futebol nacional reapareceu ao lado de Marco Polo Del Nero, a partir de abril do ano que vem, seu sucessor no trono da CBF e de Vicente Cândido, deputado federal pelo PT-SP e velho aliado.
“Tome aqui, pra você, pra você e pra você. Boa sorte amanhã, um bom jogo”, disse o presidente, distribuindo broches da CBF para dirigentes camaroneses e fãs brasileiros ali presentes.
Não contente, voltou em seguida e posou diante de câmeras de celular com mais um mimo para agradar os presentes, fitinhas com as cores do Brasil e o seu nome, ‘Presidente Marin.’
Luca Queiróz, torcedor de 8 anos agraciado pelo cartola, foi conquistado. “Ele é gente boa, né?”