14/12/2025

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Penalty não quer sair do São Paulo, diz diretor da empresa; entenda o fato.

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Camila Mattoso, do ESPN.com.br.

BENS CHIRI/SÃO PAULO

São Paulo, Ganso, 2014
A Penalty é a atual fornecedora de material esportivo do São Paulo

Minutos antes do início do clássico contra o Santos, neste domingo, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, revelou uma história que há muito tempo era comentada nos bastidores. Nas palavras do dirigente, “a Penalty tem contrato até o final de 2015, mas já admitiu que pode deixar o clube antes mesmo do fim do contrato, então estamos vendo isso”, afirmou, no Morumbi, em coletiva de imprensa.

Procurada pela reportagem, a empresa, no entanto, deu uma versão diferente da que foi dada pelo cartola do tricolor, que ainda disse já estar negociando com a Puma, a Adidas e Under Armour para efetuar a mudança de parceiro.

“A Penalty não quer sair do São Paulo. O que o presidente do São Paulo falou você deve questionar a ele. O que eu posso te dizer é isso. Temos um contrato que vai até dezembro de 2015 e não comentamos nada sobre o que está em vigência, é a nossa política. Não admitimos que vamos sair e não queremos sair”, afirmou Rafael Gouvêia, diretor comercial e do marketing da Penalty, em contato com o ESPN.com.br.

“Há, claro, como em qualquer contrato, claúsulas que permitem que a gente discuta e encerre antes do tempo. Mas se eu disser para você que estamos falando disso, eu estaria mentindo para você. Se o São Paulo procurar ou se iniciarmos uma conversa oficial, isso pode ser falado, hoje não há nada oficial sobre esse assunto. Especulação sempre teve e sempre vai ter, assim como as notícias de outras marcas procurando o clube que a gente está com contrato ainda valendo”, completou.

Apesar do descontentamento em parte da cúpula tricolor, o diretor da empresa afirmou que o balanço até o momento é positivo, apesar de ser um ano de Copa do Mundo, que acaba atrapalhando esse segmento do mercado.

“É sempre interessante. Seja no aspecto de resultados, como também no posicionamento da marca. Ano de Copa do Mundo, no entanto, é muito diferente, complicado para algumas coisas. Quase todos os investimentos vão para o evento e há uma evasão comprovada de consumo e também de bilheteria. Nossa distribuição é nosso ponto forte. Fizemos diversos produtos diferentes, em um ano e meio deu para fazer muita coisa, um bom número de lançamentos. Foi com certeza positivo”, explicou Gouvêia.

Nos bastidores, muito se fala sobre uma dificuldade da Penalty no atual momento, que acabou até mesmo atrasando repasses no ano passado. O executivo, no entanto, não quis comentar sobre questões financeiras da empresa.

Em relação a dificuldade de aceitação no mercado brasileiro, com reclamações de torcedores que sonham com marcas internacionais, o diretor acredita que há mais maturidade hoje do que antigamente, mas admitiu que há sempre um prejuízo na hora da negociação.

“Eu vejo hoje um torcedor muito mais maduro. O torcedor hoje está muito mais preocupado com o tamanho da parceria do que propriamente com a marca que vai estar na camisa do uniforme. A gente acompanha muito os comentários nos blogs e notícias e a avaliação que a gente tem é essa. Há diferença, claro, mas vejo que há mais maturidade. A gente sabe de diversos exemplos de marcas de fora que foram rejeitadas em clubes por não entregarem o que eles esperavam”, disse Rafael.

“A internacionalização tem um status forte na negociação. E é uma coisa que eu acho que os clubes deveriam rever. Eles deveriam apoiar o trabalho nacional.

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