Chapecoense e Vitória medem forças para dar fim à sequência negativa; confira os detalhes do confronto.
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Com retrospecto recente de duas derrotas consecutivas, Chapecoense e Vitória duelam neste domingo, a partir das 19h30 (de Brasília), na Arena Condá, em Chapecó (SC), com um objetivo comum: minimizar o risco do rebaixamento. Na 16ª e 17ª posições, respectivamente, os times têm a convicção de que o confronto direto é determinante não só para dar fim à sequência de resultados negativos, como para definir o rumo das duas equipes nesta reta final da Série A.
Com a Chapecoense a apenas dois pontos do Vitória, que tem 34 somados e é a primeira equipe na zona da degola da competição, o duelo na Arena Condá deve definir o time que vai amargar uma posição no G-4 até a próxima rodada. Decidida a se manter na Primeira Divisão logo no primeiro integrando a elite do futebol brasileiro, a Chapecoense aposta no fator casa para superar o adversário – em Chapecó, a equipe acumula sete vitórias, seis empates e apenas três derrotas.
“Trata-se de uma decisão tanto para nós quanto para o time do Vitória. Vai ser o jogo da vida dos dois times e temos uma mobilização para esse jogo, precisamos da ajuda do torcedor”, avisou o goleiro Danilo. Artilheiro do time na Série A com sete gols, o atacante Leandro faz coro ao discurso do goleiro. “Talvez este seja o jogo mais importante da história da Chapecoense, uma final para nós”, comentou o camisa 9.
Sem vencer há cinco rodadas e precisando conquistar os três pontos para se distanciar da zona de rebaixamento, o técnico Jorginho deve escalar o time de forma ofensiva dentro de casa. Sem o meia Camilo, destaque do setor de armação da equipe, que não se recuperou da lesão na panturrilha esquerda, o comandante deve optar pela entrada de Júnior Timbó na linha de frente, para fazer companhia a Tiago Luís e Leandro.
O time rubro-negro baiano, que vem lutando contra o rebaixamento e alternando posições na parte baixa da tabela há, pelo menos, nove rodadas, chega modificado para a partida no Sul do País. O lateral Mansur roubou a vaga de Richarlyson na esquerda, fazendo o camisa 20 ser transferido para o meio-campo. No setor de criação, Juan – que vinha atuando improvisado na armação – também perdeu a vaga para Marcinho, recuperado de lesão e à disposição da comissão técnica.
Apesar de ter treinado a equipe, ao longo da semana, com três atacantes no setor ofensivo, o técnico Ney Franco teve de repensar a formação tática nesta quinta após saber da contusão de Vinícius. Jogador que, apesar de criticado, vinha assegurando sua posição no time titular pela velocidade em campo, Vinícius sentiu uma fisgada na coxa durante um trabalho coletivo e não terá condições de jogo, devendo ficar sob os cuidados do departamento médico.
À semelhança de Vinícius, o volante Luiz Gustavo – outro atleta que pertence ao Palmeiras e segue emprestado ao Vitória – também ficará de fora da partida por contusão muscular. Atleta polivalente, que pode fazer as vezes de zagueiro, volante ou lateral direito, Luiz Gustavo sequer treinou durante a semana por conta das dores.
“É um jogo com um grau de dificuldade muito grande, não só pela equipe, que tem jogadores interessantes. Apesar de terem um aproveitamento alto dentro de casa, essas marcas podem ser quebradas. Temos que tentar neutralizar pontos fortes da parte técnica e tática do adversário e saber suportar a pressão. É um jogo fundamental para as duas equipes”, comentou o treinador Ney Franco antes do embarque à Santa Catarina.
FICHA TÉCNICA:
CHAPECOENSE-SC x VITÓRIA-BA
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data: 16 de novembro de 2014, domingo
Hora: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (FIFA-SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Vicente Romano Neto (ambos de SP)
Quarto árbitro: Carlos Eduardo Vieira Areas (SC)
CHAPECOENSE: Danilo; Fabiano, Rafael Lima, Douglas Grolli e Jussandro; Bruno Silva, Diones e Ricardo Conceição; Tiago Luís, Júnior Timbó e Leandro
Técnico: Jorginho
VITÓRIA: Wilson; Nino, Kadu, Roger Carvalho e Mansur; Richarlyson, Cáceres, José Welison, e Marcinho; Edno e Dinei
Técnico: Ney Franco