Atleta da luta tem duas medalhas furtadas em rodoviária de SP; confira.
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Do Zigzagdoesporte.com.br por UOL, em São Paulo.
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Divulgação
Laís Nunes estava a caminho do RJ para treinos. Segundo relato, medalhas do Pan-Americano da modalidade e da Classificatória Olímpica foram subtraídas
Laís Nunes, atleta da luta olímpica que disputará os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, foi vítima de um furto na noite deste sábado em São Paulo. A informação foi divulgada pela própria atleta nas redes sociais e confirmada ao UOL Esporte pela assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Wrestling (CBW).
A lutadora – atleta da categoria até 63 kg – havia viajado na sexta-feira do Rio de Janeiro, onde treina, para São Paulo. No sábado, esteve na Rodoviária do Tietê para se encontrar com amigos, antes de ir para a casa da sogra em Santo André (SP). No entanto, ao fazer uma pausa para um lanche, acabou tendo os bens furtados. Entre os itens subtraídos, estavam duas medalhas: o ouro do Pan-Americano e a prata da Classificatória Olímpica.
“Galera, hoje nos roubaram ali no Terminal Rodoviário Tietê. Levaram minha bolsa e de uma amiga, e dentro havia todos os meus pertences de valor: HD externo com todas as fotos da minha vida, celular, notebook… Enfim, tudo. Todos os meus documentos, além também das minhas medalhas do Pan-Americano e da Classificação Olimpica”, anunciou a atleta.
“As coisas materiais, graças a Deus, Ele nos dá condições e podemos comprar outras. Mas as fotos de toda minha vida e inclusive minhas medalhas, essas não há nem como dizer a profunda tristeza que sinto por isso”, acrescentou.
Ainda em sua mensagem nas redes sociais, Laís Nunes pediu ajuda para encontrar os pertences. “Se alguém de repente andar por ali, passar pelos achados e perdidos e encontrar as medalhas, eu agradeço”, declarou.
Em contato com a reportagem, Laís Nunes disse que não conseguiu identificar o responsável pelo furto. Segundo ela, a administração do terminal rodoviário não permitiu que ela tivesse acesso às imagens do circuito interno de TV.
“Não sei se deve ter uma quadrilha agindo lá, porque não é a primeira vez que acontece. A gente tentou pegar o circuito das câmeras, mas é só com ordem judicial”, lamentou a lutadora, que foi a uma delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência.
“A gente teve atendimento dos seguranças, mas não tem muito além disso. O pessoal do vídeo não colabora”, completou.
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