26/04/2024

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Thiago Cara, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br

THIAGO BERNARDES/FRAMEPHOTO/GAZETA PRESS

Jogadores do Brasil comemoram gol no jogo contra o Irã
Jogadores do Brasil comemoram gol na final contra o Irã nos Jogos Paralímpicos do Rio

Segundo a definição do dicionário, derrota é “insucesso, resultado desfavorável”. Para o Brasil no futebol de cinco dos Jogos Paralímpicos, porém, a palavra é uma completa desconhecida. Seguiu assim neste sábado, na final da modalidade na Rio 2016: mais uma medalha de ouro.

No Centro Olímpico de Tênis, a seleção brasileira disputou sua quarta decisão em quatro edições dos Jogos. Mais uma vez, saiu com a vitória, desta vez, batendo o Irã, por 1 a 0. O gol do título, que rende ao país a 13ª medalha dourada no Rio, foi marcado por Ricardinho.

Aos 12 minutos do primeiro tempo, o camisa 10 se livrou de dois marcadores iranianos, abriu espaço para o chute e colocou por entre as pernas do goleiro Meysam Shojaeiyan.

Ricardinho já foi eleito duas vezes melhor do mundo da modalidade, em 2006 e 2014. Nascido na cidade de Osório, no Rio Grande do Sul, ele teve a visão comprometida aos seis anos, após um descolamento de retina. Começou no futebol aos 10 e chegou a seu primeiro clube aos 15.

O Brasil não sabe o que é perder em jogos oficiais no futebol para cegos desde 2006, quando foi batido na final do Mundial pela Argentina. De lá para cá, são três títulos paralímpicos (2008, 2012 e 2016), três pan-americanos (2007, 2011 e 2015) e dois mundiais (2010 e 2014).

Considerando apenas as Paralimpíadas, o Brasil nunca perdeu desde a inclusão da modalidade no programa dos Jogos, em Atenas 2004. São 22 partidas, 16 vitórias e apenas seis empates, sendo que duas dessas igualdades acabaram virando triunfo nas penalidades.

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