Especulado no Cruzeiro, Alexandre Faria é confirmado como diretor do Bahia
2 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por UOL, em São Paulo.
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Marinho Saldanha/UOL Esporte
Alexandre Faria durante sua breve passagem pelo Grêmio, em 2011
Especulado para substituir o dirigente Alexandre Mattos no Cruzeiro, Alexandre Faria foi confirmado nesta terça-feira como novo diretor de futebol do Bahia. Ele estava trabalhando como superintendente de futebol do América-MG, clube que só não subiu na Série B por conta de pontos perdidos na Justiça.
Marcelo Sant’Ana, que assumiu a presidência do Bahia recentemente, justificou a escolha do novo profissional. “Alexandre Faria é um gestor moderno. Além de cuidar do futebol no América-MG, foi responsável por viabilizar o estádio Independência, estruturar o CT, gerir o marketing e as finanças. Entende o futebol como produto e negócio”, disse.
“Antes, trabalhou no Atlético-MG e no Fluminense cuidando do futebol, negociando atletas, e possui expertise também no mercado de transferências. Seus contatos vão beneficiar o Bahia”, acrescentou o presidente, que na última segunda confirmou Sérgio Soares, ex-Ceará, como novo comandante tricolor. A escolha, aliás, foi totalmente aprovada pelo novo dirigente.
‘Já conversei com o Sérgio de que o Bahia na Série B entra como o time a ser batido. O Bahia é um gigante que por acaso está na Série B. Todo mundo vai querer tirar ponto do Bahia. Então, temos que ser uma equipe de muita posse de bola, que faça a proposição do jogo e que tenha grande velocidade. Isso dificulta muitos os esquemas defensivos dos oponentes”, afirmou Alexandre Faria à TV Bahêa.
“É uma honra muito grande trabalhar num gigante como o Bahia, o maior clube do Norte/Nordeste, que em vários momentos esteve na ponta do futebol brasileiro, e a nossa meta é essa: fazer com que o Bahia volte a ser aquele clube que disputa títulos, na primeira divisão, e que encanta a todos de norte a sul do país”, completou o dirigente.
Faria iniciou a carreira em 2001, no América-MG, como diretor-superintendente. Em 2006, foi para o Atlético-MG, onde trabalhou com a implantação do departamento de relações internacionais da equipe e, posteriormente, assumiu o futebol profissional, em 2008. De lá, foi contratado pelo Fluminense, onde ficou até 2009.
No ano seguinte, realizou trabalhos de consultoria para projetos da Copa do Mundo ligados ao governo de Minas Gerais. Em 2011, foi para o Grêmio e depois retornou ao América-MG, onde trabalhou até a semana passada como superintendente geral.