Artilheiro do Mundial faz a diferença e Brasil perde a terceira; confira.
3 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por UOL, em São Paulo.
O Brasil sabia que o esloveno Dragan Gajic poderia ser um problema para a meta de conquistar a classificação para as oitavas de final do Mundial masculino do Qatar já nesta quarta-feira (21). O artilheiro do torneio, porém, foi demais para a forte defesa verde-amarela, com 11 gols – o artilheiro brasileiro foi, novamente, Borges, com sete.
A Eslovênia, semifinalista da última edição da competição, venceu por 35 a 32. Agora, o Brasil vai para o último jogo da primeira fase, contra o Chile, às 12h de sexta, com a obrigação de vitória. A meta de ficar entre os três melhores e evitar o líder do Grupo B na próxima fase, porém, não é mais possível, já que Eslovênia, Qatar e Espanha já somam três vitórias no torneio. Um triunfo contra o Chile deve valer a classificação – a não ser que Belarus, que só venceu os chilenos até agora, vençam o Qatar (que bateu Brasil e Eslovênia) e superem os brasileiros nos critérios de desempate.
A diferença do jogo acabou sendo a eficiência eslovena na conclusão das jogadas. Não que os europeus tenham sido perfeitos. A forte defesa brasileira conseguiu parar os rivais em vários momentos. O problema é que os goleiros brasileiros, que tiveram grandes atuações nos três jogos do Mundial até agora, não brilharam: nas estatísticas oficiais, o Brasil chegou a ter menos de 7% de aproveitamento na defesa e os goleiros Bombom e Ricardo Nascimento tiveram apenas 13% de eficiência no jogo – os eslovenos, em comparação, tiveram 32%.
“No primeiro tempo, levamos 19 gols. Não estamos acostumados a isso. A equipe deles se adaptou bem a nossa defesa. Eles têm o mérito. E deixamos a desejar em alguns pontos. Pecamos em algumas finalizações”, admitiu Diogo Hubner, um dos mais experientes do elenco, em entrevista ao SporTV. “Agora, temos de pensar na vitória contra o Chile. Estamos em um Mundial e quem está aqui tem competência. O Chile pode ser o mais fraco da chave, mas ainda são sete contra sete”.
O melhor momento do Brasil aconteceu na metade do segundo tempo. Com quatro gols seguidos, a seleção conseguiu virar o placar, 29 a 28. As falhas que Hubner citou ficaram evidente justamente após esse momento. Quando os eslovenos se recuperaram do susto que a blitz do Brasil causou, os ataques sul-americanos pararam de entrar – esbarrando nas defesas do goleiro Prost, que entrou no fim do jogo e segurou três dos cinco chutes que foram arremessados contra seu gol.