Noticiário da fórmula-1 na semana do GP de Cingapura.
4 min readCarlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesporte.com.br
Justiça manda soltar ex-preparador físico de Senna acusado de crime sexual.
Três dias depois de ter sido preso na segunda-feira acusado de violação sexual contra uma mulher de 21 anos – conforme revelado pelo blog da Gabriela Moreira, Nuno Cobra, ex-preparador físico de Ayrton Senna, foi solto pela Justiça nesta quinta.
Segundo a juíza do caso, Giselle França, o habeas corpus, com pedido de liminar, foi em favor de Nuno Cobra, de 79 anos.
Dessa forma, Nuno Cobra foi solto. O ex-preparador físico de Senna teve que pagar uma fiança de 44 salários mínimos, cerca de R$ 41,2 mil para ser liberado da prisão.
Nuno Cobra ainda terá que ficar em recolhimento domiciliar, podendo sair de casa apenas para cumprir seu regime de trabalho, e não poderá deixar o Brasil, tendo seu passaporte também recolhido.
Ele havia sido condenado por violação sexual de uma mulher de 21 anos durante um voo em 2015.
Após esta nota, uma outra vítima se apresentou à procuradora Ana Carolina Previtalli Nascimento, do Ministério Público Federal, para contar que também havia sido vítima do profissional. A mulher, uma jornalista, narra que em agosto deste ano, após uma entrevista e na presença de outros colegas, o acusado apertou suas nádegas e esfregou seu órgão sexual nela, afirmando que os homens possuem “energias sexuais”, que “as mulheres deveriam compreender”. A jornalista apresentou testemunhas do ocorrido. Este segundo caso trazido aos autos ensejou o pedido de prisão que foi decretado pela 3ª Vara Federal de São Paulo e cumprido nesta segunda-feira.
De acordo com a sentença, proferida pela juíza Raecler Baldresca, o ex-preparador físico foi condenado por violação sexual mediante fraude e por meio que dificultou a livre manifestação da vítima”. Por este ocorrido, Nuno foi condenado a 3 anos e 9 meses, com pena convertida em serviços comunitários, além de multa. Mas com o recebimento do novo caso de violação sexual, foi decretada a prisão preventiva do acusado.
McLaren anuncia acordo com a Renault, e Honda vai para a Toro Rosso.
A McLaren confirmou, nesta sexta-feira, o fim da parceria com a Honda na Fórmula 1. O contrato com a fornecedora de motores, que iria até 2024, foi rompido e, pouco depois, um acordo de três anos com a Renault foi anunciado.
A notícia era esperada e deve confirmar a permanência de Fernando Alonso na equipe. Seu vínculo com a McLaren se encerra no final desta temporada, e o espanhol teria a substituição dos motores como uma das condições para renovar. A negociação com o piloto agora deve ser sobre o tempo de contrato, já que ele quer assinar por apenas um ano, mas a equipe pretende três temporadas de vínculo.
Contudo, o anúncio não significará o fim do caminho para a Honda na categoria. A montadora será a fornecedora de motores da Toro Rosso, que anunciou o acordo “por muitos anos” logo após informar que encerrava o contrato com a Renault.
A mudança alivia as contas da Toro Rosso, que deixará de pagar pelos motores para se tornar equipe principal de uma montadora, que pode ser fornecedora também da Red Bull a partir de 2019.
Massa quer se ‘sentir importante’ para seguir na Williams em 2018.
O piloto brasileiro Felipe Massa admitiu, em entrevista publicada nesta quinta-feira no site da Fórmula 1, que negocia com a Williams para permanecer na categoria por mais uma temporada.
“Eu preciso de algo para fazer e tenho de me sentir importante para a equipe. Se isso não for possível, prefiro fazer outras coisas”, garantiu o veterano, que chegou a anunciar a aposentadoria em 2016.
Massa voltou para a F-1 depois da surpreendente aposentadoria do alemão Nico Rosberg, substituído na Mercedes pelo finlandês Valtteri Bottas, seu ex-companheiro de Williams. Para o próximo ano, o brasileiro pediu que a escuderia tome logo uma atitude.
“A equipe precisa resolver as possibilidades do próximo ano o mais cedo possível. Caso contrário, você perde chance de assinar com um bom piloto. A maioria das equipes já assinou com pilotos para o ano que vem”, avaliou.
Questionado sobre quem poderia sucedê-lo, caso a opção da Williams seja a troca, Massa admitiu que teria dificuldades para conseguir fazer uma escolha.
“Os pilotos que eu sugeriria já assinaram com outras equipes. Para ser honesto, eu não tenho um nome adequado, que pudesse ser interessante para a equipe”, disse o vice-campeão mundial em 2008.