São Paulo de Jardine fica mais com a bola e também troca mais passes, mas sofre no ataque. Entenda o fato.
2 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por espn.com.br
Foram apenas dois jogos do São Paulo sob o comando de André Jardine, mas já há uma diferença estatística importante no trabalho dele em relação ao de Diego Aguirre, seu antecessor. O time troca mais passes e fica mais com a bola.
Nos dois jogos da equipe com Jardine, isto é, contra Grêmio (1×1) e Cruzeiro (1×0), o São Paulo teve média de 54,2% de posse de bola e trocou 753 passes (média de 376,5). Teve aproveitamento de 81,2% dos passes.
Aguirre comandou o São Paulo por 33 partidas. A média de posse de bola foi de 46% e o time trocou um total de 9.428 passes (média de 285,7). Teve aproveitamento de 78,2% dos passes.
Como o universo de partidas é muito diferente, é preciso pontuar que os dois jogos que Jardine conduziu foram no Morumbi e um dos adversários, no caso o Cruzeiro, tem enfrentando a reta final do Brasileirão sem tanto foco. O time foi campeão da Copa do Brasil e já assegurou vaga na próxima edição da Copa Libertadores.
As ações com bola –forma utilizada pela ferramenta para medir, entre outras coisas, a participação do time no jogo– também são mais acentuadas no São Paulo de Jardine: 647 x 561 (média por partida).
No entanto, o técnico ainda não achou uma solução para o ataque. A equipe de Jardine tem números pouco superior ao time de Aguirre e continua deixando o torcedor na arquibancada no sufoco.
A média de finalizações do São Paulo de Jardine foi de 10,5 contra 9,4 de Aguirre. A média de chutes certos foi de 4 contra 3,85, respectivamente. E a média de gols é 1 contra 1,3.
Defensivamente o São Paulo também não demonstrou uma evolução. Ambos empatam nesta estatística, com média de 18,5 desarmes. A diferença é que o time de Aguirre era um pouco mais duro (17,5 faltas por jogo contra 14).
Jardine ainda terá mais três jogos para fazer neste ano (Vasco, na próxima quinta; Sport, na segunda; e Chapecoense, dia 2) para mostrar mais sobre seu trabalho. A diretoria entende que ele pode ficar para 2019, mas quer observar mais os métodos do jovem treinador e, especialmente, a reação do elenco à mudança.