Com ingresso caro, São Paulo perde torcida, mas não dinheiro. Entenda o fato.
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Diferente do que está acostumado na Copa Libertadores, o São Paulo goleou o Danubio na quarta-feira perante 16.689 pessoas no Morumbi. O público é o pior do clube na competição continental nos últimos 23 anos. Os principais motivos para tal foram o alto preço do ingresso para o fã comum (R$ 120) e o defasado sistema de sócio-torcedor, com bilhetes a partir de R$ 40, onde houve falhas nas vendas. Mas ainda assim o tricolor não pode reclamar muito.
A renda bruta de quarta-feira, com o ingresso mais barato para o fã comum a R$ 120 a inteira, rendeu aos cofres são-paulinos R$ 1.107,468. Se fosse no Campeonato Brasileiro de 2014, essa quantia seria equivalente à terceira maior renda do clube paulista na competição.
No Brasileiro do ano passado, quando o São Paulo cobrava na maioria de seus jogos apenas R$ 5 a meia entrada para o setor mais barato, as maiores rendas foram no duelo contra o Cruzeiro (R$ 2,5 milhões, sendo R$ 43,37 o preço médio do tíquete), com mais de 58 mil pessoas no Morumbi, e diante do Criciúma (R$ 1,2 milhões, R$ 26,73 o preço médio do bilhete), perante mais de 46 mil pagantes.
A terceira maior renda do Brasileiro do ano passado para o São Paulo foi na partida contra a Chapecoense, quando o clube jogou diante de 42.979 torcedores e arrecadou R$ 997.855,00. O valor médio do bilhete neste duelo foi de R$ 23,22.
Na noite de quarta-feira, em média, o preço do ingresso foi R$ 69,1.
A medida de baratear os ingressos também aconteceu na Libertadores de 2013. No jogo contra o The Strongest-BOL, por exemplo, o São Paulo colocou 31.273 torcedores no Morumbi e arrecadou R$ 918,305,00.
Jogar diante de um Morumbi vazio não agrada aos fãs de futebol e os torcedores que não querem pagar por um ingresso tão caro, mas, financeiramente, não é tão mau negócio para o clube.
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