Com Thiago Pereira, Brasil lidera 4 x 100 m e vira favorito; Joanna avança.
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Do Zigzagdoesporte.com.br por UOL, em São Paulo.
O dia de competições dos Jogos Pan-Americanos (14/07)
O Brasil colocou suas estrelas da natação na água nesta terça-feira, abertura da modalidade no Pan de Toronto. E, com Thiago Pereira no revezamento 4 x 100 m livre para o país, o quarteto verde-amarelo terminou a bateria desta manhã na liderança, passando como favorito para a final desta noite – a partir das 20h (de Brasília). Em outras provas, Kaio Marcio e Joanna Maranhão tiveram desempenho tranquilo, poupando-se, e farão as finais dos 200 m borboleta.
Maior campeão pan-americano da história do Brasil, Thiago Pereira foi o terceiro a nadar. Antes, o Brasil começou equiparando forças com os EUA, com João de Lucca fechando os primeiros 100 m na frente. Nicolas veio em seguida e manteve a levada, abrindo vantagem.
O terceiro foi Thiago Pereira, que também não teve problemas em deixar a equipe na liderança. Restou a Fratus administrar e não permitir que os rivais se aproximassem. O quarteto brasileiro cravou 3min17s87, à frente de Canadá e Estados Unidos.
Thiago Pereira é uma das grandes esperanças de medalha do país. Hoje com 29 anos, soma 12 ouros, três pratas e três bronzes em sua carreira, somente contando Pan-Americanos. Ele foi prata na Olimpíada de Londres, nos 400 m medley.
No revezamento 4 x 100 m feminino, a classificação ficou em Estados Unidos, Canadá e Brasil em terceiro. A diferença de tempo foi grande, os EUA cravaram 3min37s28, cinco segundos melhores que as donas da casa e nove segundos mais velozes que as brasileiras, com Manuella Lyrio, Etiene Medeiros, Daynara de Paula e Daiane Oliveira.
200 m borboleta
Os brasileiro Kaio Marcio e Joanna Maranhão tiveram atuações sem grandes esforços e garantiram presença nas finais dos 200 m borboleta do Pan. Ambos não ficaram com a melhor marca, mas nadaram bem suas baterias e se classificaram para as finais que acontecem na noite desta terça-feira, no dia de abertura da natação em Toronto.
Campeão da mesma prova em 2007, Kaio demorou a crescer na prova e apenas nos 50 m finais garantiu uma boa posição, com o segundo lugar e o tempo de 1min59s24.
Em outra bateria, Leonardo de Deus virou os primeiros 150 m na liderança, viu os rivais crescerem, mas venceu com 1min58s44. Assim, Kaio passou para a final com o sexto tempo, e Leonardo de Deus fez a segunda melhor marca.
Joanna sobrou e fez uma prova muito segura, não tendo problemas com suas rivais e fechando os 200 m com 2min12s64 para garantir sua participação na final e mostrando que seus posicionamentos políticos em redes sociais, que causaram polêmica, não a afetaram esportivamente.
Com seu tempo, Joanna entrou na decisão do ouro com o sexto tempo. A líder foi Katherine Mills, que nadou rápido com seus 2min08s89. Manuella Lyrio, também brasileira, foi quarta em sua eliminatória e não conseguiu passar.
100 m livre
Matheus Santana, favorito em sua série, bateu na segunda colocação, atrás do colombiano Cristian Quintero, e foi o suficiente para entrar como oitavo e último na decisão, com 49s52. Melhor que ele, o também brasileiro Marcelo Chierighini fez o segundo tempo da sua série, com 48s92, atrás de Federico Grabich, da Argentina, com 48s60. Chierighini foi o terceiro melhor de toda a eliminatória.
No feminino, Larissa Martins participou da segunda bateria e cravou o melhor tempo, com 55s01, avançando na competição para a final. Natalie Coughlin, em outra bateria, bateu o recorde pan-americano, com 53s85, e foi a melhor da manhã. Ao fim, o Brasil passou com Larissa na quinta posição e também com Graciele Herrmann com o oitavo tempo.
Primeira grande oportunidade para os nadadores da América garantirem índice para a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, as provas de natação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN) não terão a mesma importância para os 35 atletas brasileiros que cairão na água a partir desta terça-feira. Apesar de a Federação Internacional de Natação (Fina) colocar em seu calendário o Pan como evento classificatório para 2016, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) optou por não seguir este critério.
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