16/12/2024

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África do Sul passa pela Escócia, assume a ponta no grupo B e apaga ‘zebra’ de vez; confira.

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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br.

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Veja os melhores momentos da vitória da África do Sul sobre a Escócia por 34 a 16

Depois da vitória dos japonese sobre Samoa, na manhã deste sábado, os sul-africanos entraram no jogo contra a Escócia, até certo ponto, pressionados. Em 3º no grupo antes do apito inicial, os Springboks encararam o duelo como uma final, se impuseram fisicamente e venceram por 34 a 16.

Agora, com a vitória, a África do Sul chega aos 11 pontos e assume o posto que lhe estava “reservado” antes do início da competição e da estreia traumática contra o Japão, liderando o grupo B.

Já os escoceses estavam tranquilos desde o início. Mudando 11 jogadores depois do último triunfo sobre os norte-americanos, se contentam com os 10 pontos e a segunda colocação.

Com o local do jogo a apenas 96 km da Escócia, os britânicos fizeram do estádio St. James Park praticamente sua casa. Mesmo assim, com o apoio total das arquibancadas, viram os adversários controlarem a posse de bola desde o início, marcarem três tries e não serem ameaçados.

Na próxima rodada, os Springboks devem assegurar a primeira posição, já que enfrentam o lanterninha Estados Unidos, no dia 7, no estádio Olímpico de Londres. A Escócia está com a classificação bem encaminhada, mas não poderá tropeçar contra Samoa, dia 10, novamente no St. James Park, pois o Japão, em 3º lugar, também fará seu último jogo diante dos estadunidenses.

DUELO QUENTE

Os começo do jogo foi de domínio dos sul-africanos. Na base da força, eles conseguiram um try rapidamente com o hooker Bismarck du Plessis que, sob uma verdadeira pilha de jogadores, conseguiu tocar a bola no chão.

Enquanto o árbitro tentava confirmar os pontos no TMO, os atletas começaram um empurra-empurra, uma pequena confusão, e a cena se repetiu algumas vezes nos 40 minutos iniciais. Na conversão, Pollard fez o 7 a 0.

GETTY IMAGES

Copa do Mundo de Rugby 2015 Africa do Sul Escócia cartão amarelo Jannie du Plessis
Cartão amarelo para Jannie du Plessis

Os escoceses não conseguiam ficar com a bola. Com posse de 73%, osSpringboks logo recuperaram o controle e foram pra cima novamente. Com um volante poderoso, arrastaram os adversários até sofrerem o pênalti. Pollard na bola, e mais três na conta.

Assim como nas partidas contra Japão e Estados Unidos, os britânicos tinham um início ruim. Mas, diante da qualidade e do poder físico da África do Sul, a inconstância, especialmente na defesa, cobrava caro. Nova penalidade, e 13 a 0.

As arquibancadas da casa do Newcastle na Premier League, lotadas de torcedores da Escócia, tremeram quando o scrum-half Greig Laidlaw chutou entre as travez para abrir o placar dos “mandantes”.

Nos minutos finais do 1ª etapa, o pilar Jannie du Plessis recebeu o cartão amarelo por uma entrada ilegal no meio do ruck adversário, e deixou os africanos com um jogador a menos. Mesmo assim, os Spingboks conseguiram mais um try. Depois de um maul avassalador, JP Pietersen conseguiu furar a defesa rival, e o time ainda aproveitou nova conversão para ir para o intervalo vencendo por 20 a 3.

Na segunda etapa, o jogo deu uma esfriada. Os escoceses até ameaçaram encostar, após um pênalti e um try de Tommy Seymor – o terceiro deles nos últimos três jogos -, aproveitando uma roubada de bola e arrancada incrível de Duncan Weir, mas os adversários responderam rapidamente com um drop goal.

Sempre que a Escócia ameaçava encostar, a África do Sul golpeava de volta logo em seguinda e foi mantendo controlando uma vantagem confortável.

Com os adversários cada vez mais conformados com a iminente derrota, os Spingboks tentaram, mas não conseguiram para buscar o bonus point. Faltando cinco minutos para o fim, Bryan Habana conseguiu um try, aumentando a vantagem para 34 a 16, e foi só.

MANDELA NO HALL DA FAMA DO RUGBY

O falecido ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, que uniu sul-africanos brancos e negros por meio do rugby após o final do apartheid, foi postumamente homenageado com um lugar no Hall da Fama do rugby mundial, neste sábado.

François Pienaar, o capitão dos Springboks no título da Copa do Mundo de 1995, e que trabalhou próximo a Mandela, recebeu o boné do Hall da Fama em uma cerimônia especial no gramado antes do começo da partida da África do Sul contra a Escócia, em St. Jame’s Park, em Newcastle, Inglaterra.

Nos anos do apartheid, o rugby era o esporte favorito da minoria branca e visto por muitos negros como um símbolo de segregação racial. Mandela, que venceu a primeira eleição com todas as raças na África do Sul em 1994, buscou curar as feridas ao abraçar a modalidade como o esporte nacional.

Ele apareceu na final da Copa do Mundo no Ellis Park, em Joanesburgo, em 24 de junho de 1995, com uma camisa verde dos Springboks e um boné. Após a vitória da África do Sul sobre a Nova Zelândia, apresentou o troféu a Pienaar no gramado, em um momento que é considerado marcante na história moderna do país.

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Japão vence Samoa e mantém viva as chances de classificação na Copa do Mundo de rugby

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