Belfort nocauteia no 1º round e fecha trilogia com vitória sobre Hendo; confira todos os detalhes do combate.
2 min readGustavo Setti, de São Paulo (SP), para o ESPN.com.br.
Na melhor de três, Vitor Belfort levou a melhor. Em 2006, Dan Henderson venceu no Pride. Já em 2013, o brasileiro triunfou no UFC. E, na madrugada deste domingo, o Fenômeno, como é conhecido no mundo do MMA, nocauteou logo no primeiro round, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, para encerrar a trilogia.
Os dois estudaram um ao outro no início do primeiro assalto, mas foi Belfort quem acertou um chute certeiro para depois nocautear o rival já com uma sequência de socos no chão.
Vitor ainda se recuperou da derrota sofrida para Chris Weidman, por nocaute, em maio, quando teve a chance de ganhar o cinturão dos médios. Já Henderson vinha de triunfo (decisão unânime) contra Tim Boetsch, em junho.
A luta foi cercada de uma polêmica: o TRT (Tratamento de Reposição de Testosterona). Tanto Hendo, quanto Belfort faziam uso dos hormônios extras. Dan Henderson, aliás, usou o TRT por muito mais tempo que Vitor.
O norte-americano teve o tratamento aprovado ainda em 2007, enquanto o brasileiro só pôde regular seus níveis a partir de 2012 – desde fevereiro de 2014, o UFC baniu as injeções de testosterona do esporte.
Já antes da luta deste domingo, Hendo chegou a provocar Belfort. “Se fosse só TRT… Eu estava fazendo a mesma coisa e meu corpo não mudou a vida toda. Estava tomando para ficar normal. Não sei o que ele estava tomando, mas obviamente ele estava tomando um pouco a mais e é por isso que ele testou positivo mais de uma vez. Eu não acho que era só o TRT, é o que eu digo”, disse Henderson na última quinta-feira.
Enquanto Belfort se defendeu e ainda teve que lembrar o caso de doping antes da luta contra Jon Jones, valendo o cinturão dos meio-pesados, em 2012, quando ainda utilizava o TRT.
No episódio, que só veio à tona em outubro deste ano, o brasileiro apresentou taxas de testosterona acima do normal para sua idade. Na quinta-feira, ele voltou a se defender.
“Os meus médicos, tratamento médico, resolveram isso com o UFC. Na realidade, sempre dividi todos os meus exames privados com o UFC. Lutei sempre aprovado pelas comissões e pelo UFC. Nunca teve nada debaixo do pano”, afirmou.