Com cofre cheio, vice de finanças do Fla fala em reforços de impacto; confira.
3 min readCom a situação garantida no comando político do Flamengo a partir da reeleição de Eduardo Bandeira de Mello, a cúpula rubro-negra agora se empenha em reforçar o elenco mirando a disputa de títulos no ano de 2016. Com as finanças equilibradas, e prevendo investimento de cerca de R$ 20 milhões em reforços, o vice-presidente de finanças, Cláudio Pracownik, falou em contratações de grande porte para a temporada que vem.
Contratado em 2015 do Corinthians, o peruano Paolo Guerrero é detentor do maior salário da folha rubro-negra. Recebendo cerca de R$ 600 mil só de salário, além de vencimentos relacionados a imagem (que somam outros R$ 200 mil ao orçamento), o atacante lidera o ranking. Agora, com a chegada de Muricy Ramalho e o zagueiro Juan, esta relação deve ganhar novos concorrentes.
À Rádio Transamérica do Rio de Janeiro, Pracownik confirmou que o Flamengo está ativo no mercado. “O Flamengo está em curso de algumas negociações de impacto para a próxima temporada, e elas foram ajustadas conforme a visão da nova comissão técnica. Tenho certeza de que esses nomes terão boas críticas. Quanto a isso, estamos todos otimistas”, declarou.
Ao falar sobre o custo benefício em relação à contratação de Guerrero, em operação que custou cerca de R$ 41 milhões, envolvendo valores de luvas (R$ 16 milhões) e demais vencimentos, o dirigente fez sinal de aprovação mesmo com o jejum de gols do peruano que perdura há quase cinco meses.
“Em contratações do tipo do Guerrero, normalmente se tem grande retorno logo que a mesma é feita. Os demais vêm a partir de vitórias do elenco como um todo. As camisas personalizadas com o nome dele se esgotaram, por exemplo. Quando contratamos o Guerrero, todo nosso orçamento previa isso”, analisou, falando dos prós e contras do investimento.
Até o momento, além da comissão técnica capitaneada por Muricy Ramalho – que volta ao futebol após cerca de oito meses -, o Flamengo anunciou como novidades o lateral direito Rodinei, o zagueiro Juan e o meio-campista Willian Arão.
Queda de braço pelo argentino Mancuello
Decididos a reforçarem o meio-campo do Flamengo mesmo com a permanência de Alan Patrick quase acordada, os dirigentes do Flamengo foram a Buenos Aires na última semana fazer tentativas por Federico Mancuello, meio-campista do Independiente.
O diretor de futebol Rodrigo Caetano e o dirigente Fred Luz se reuniram com os representantes do meia para tentar o acordo. No entanto, a equipe argentina pede 3 milhões de dólares (cerca de R$ 12 milhões) por 50% dos direitos do jogador de 26 anos.